Dificilmente o patético não vence o Leverkusen, os alemães estão em cacos e o patético em retoma. O último jogo será certamente decisivo mas convém partir para o mesmo com a vantagem de poder fazer dois resultados para passar, isso e ser mais inteligentes na abordagem ao jogo porque no ano passado eles precisavam de ganhar e nós é que assumimos o jogo e nos expusemos ao tipo de jogo em que eles estão mais confortáveis.
Honestamente nunca entendi essa leitura sobre aquele jogo.
Quando o jogo começou nós não sabíamos se o empate chegava ou não. Provavelmente sim, e no final confirmou-se, mas houve um período em que quem estava no segundo lugar do grupo era o Milan, porque estava a ganhar ao Liverpool em San Siro.
Depois, mesmo dando isso de barato, nós não perdemos o jogo por nos termos exposto em demasia. Perdemos porque, para não fugir ao padrão daquela fase de grupos, fomos ridículos na finalização.
O Atlético marca primeiro num pontapé de canto muito mal defendido. O Otávio ficou parado e deixou o Griezmann sozinho com a baliza aberta, achando que o Diogo ia agarrar a bola.
Por essa altura, já tínhamos tido 3 ou 4 ocasiões de golo claríssimas, incluindo uma bola no poste.
A partir daí claro que tivemos de arriscar tudo e deixar o Atlético na zona de conforto. Marcaram 2 na compensação, mas não tínhamos alternativa senão o tudo por tudo.
Pelo meio deu-se a parvoíce da expulsão do Wendell, dividida entre a burrice dele, a pressão do Atlético que tinha acabado de ficar com 10 e a má leitura do árbitro.
Aí sim faltou inteligência e sangue frio, mas fomos sobretudo traídos por uma falta de eficácia imperdoável na Champions, muito mais do que por uma abordagem inocente.
Espero é que os tiros nos pés com vermelhos parvos tenham acabado por uns tempos. Em menos de um ano aconteceu-nos 3 vezes, 2x com o Atlético e agora com os orcs.