temos bons putos, o pior é o restoLazywaif disse:Deste plantel destaco o Kadu, (acho que a partir do momento que é o 3º GR do FC Porto com 16 anos.. não é preciso dizer mais nada), Fredric Maciel, (um puto cheio de talento, muita técnica, velocidade com um remate muito bom e colocado), Gonçalo Paciência, (para mim, o avançado com maior inteligência de jogo em portugal, um remate forte, bom de bolas paradas..) e o Tiago Lima Pereira, que para mim é o Ricardo Carvalho com menos 15 anos![]()
Thiago Alcântara disse:O Paciência, Frederic Maciel e Kadú não estão já nos sub-19?
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FICHA DE JOGO:
Campeonato Nacional de Juvenis - Série B - 1ª jornada
Futebol Clube do Porto 0-1 Gondomar Sport Clube
Data: 14 de Agosto de 2011
Hora: 11 h
Local: Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia - Olival
Equipa de Arbitragem: Hélder Lamas (árbitro principal), Rui Oliveira e Fábio Melo (árbitros assistentes) - Porto
FUTEBOL CLUBE DO PORTO: José Carlos; Marcelo Magalhães, José Pedro, André Ribeiro e Rui Sérgio (Diogo Belinha, int.); Tomás Podstawski, Francisco Ramos (Nuno Santos , 71 min.) e João Graça; Babibiky Nancassa, Ivo Rodrigues (Francisco Costa, 52 min.) e André Silva (Capitão);
Suplentes não utilizados: João Costa 'Andorinha', Vítor Andrade, João Caminata e Pedro Santos;
Treinador: Nuno Capucho
GONDOMAR SPORT CLUBE: Vasco; Ferreira, Roberto (Capitão), Pereira e Portilho; Tadeu, Ricardo Almeida e Duarte; Pinto (Dany , 56 min.), Jonas e Óscar (Kiko , 52 min.);
Suplentes não utilizados: Ricardo, Silva, Barbosa, Diogo e Leandro;
Treinador: Prof. João
Indisciplina: Ferreira (31 min.), Roberto (38 min.), Pinto (55 min.), Jonas (69 min.); José Pedro (44 min.) e João Graça (81 min.);
Resultado ao intervalo:0-0
Resultado final: 0-1
Marcadores: Óscar (44 min., g.p.)
Melhores em campo: Marcelo Magalhães (FC Porto) e Pereira (Gondomar SC)
CRÓNICA
Perder é humano, e também os grandes perdem. Até aí nada a apontar. Agora uma equipa como o FC Porto perder sem criar uma única oportunidade clara de golo, isso sim é grave. Dá que pensar, certamente, uma exibição decadente por parte dos jovens dragões, que preferiram jogar cada um por si em detrimento do colectivo.
Aproveitou um Gondomar bem organizado do ponto de vista defensivo, que nunca perdeu os equilíbrios quando perdeu a bola, para se colocar em vantagem, e conseguir uma vitória justa. Nesta partida, o FC Porto entrou em campo com o esqueleto utilizado na época transacta em sub-16, com apenas Tomás no lugar de Vítor Andrade.
E não foi por aí que os dragões ficaram mais fracos. A base da derrota esteve numa anarquia táctica, e numa vontade de cada um jogar por si, sem qualquer tipo de clarividência. Este ponto de vista não tira, contudo, mérito ao Gondomar. A defender, sobretudo, a equipa nunca perde noções de equilíbrio. E tal é meio caminho andado. Sabe defender fora das linhas de perigo, e lançar contra-ataques venenosos.
Ao contrário dos dragões, o Gondomar foi uma equipa francamente colectiva, que soube aquilo que queria em campo. E não se assustou com o peso da camisola do adversário. O filme do adversário é relativamente simples de contar. O jogo foi aborrecido e sem grandes oportunidades. Aos 7, primeiro lance de relativo perigo, com Babibiky a ganhar a linha de fundo, e a cruzar para 'terra de ninguém'.
E só aos 14 se viu novo remate à baliza: André Silva, em velocidade, rematou por cima da barra. Com o Gondomar bem organizado do ponto de vista defensivo, o Porto perdia-se em jogadas individuais, algumas delas resultando dada a maior valia dos seus jogadores. Aos 26, Babibiky passou por três jogadores e colocou-se em posição frontal para finalizar mas, imagine-se, preferiu recuar e voltar a fintar.
Com muitos bocejos da bancada, os dragões fecharam a primeira parte com muitos apupos, sem qualquer tipo de clarividência, nem lógica, no seu jogo. Na segunda metade, Capucho tomou uma opção repetida na temporada passada, colocando três defesas, e reforçando o miolo com mais um elemento.
Não funcionou, o "ADN" de "cada um por si" continuou inalterável. E pior ficou com o golo do Gondomar: lançamento longo e Óscar a perceber a displicência de André Ribeiro, que atrasou de forma fraca para José Carlos. O guarda-redes cometeu grande penalidade inevitável e, na transformação, o mesmo Óscar não perdoou.
A partir do golo o Gondomar baixou as suas linhas, mas não exagerou nesse aspecto, pois manteve-se sempre longe da área. O Porto, sem soluções colectivas, apostava nos lances individuais. Aos 61' Graça, na direita, flectiu para o meio e rematou à figura de Vasco. Aos 66', na única jogada minimamente pensada, André Silva rematou por cima da barra.
A dez minutos do fim o jogo ainda se tornou mais feio. Babibiky, muito solicitado, continuava com os seus dribles inexplicáveis, prejudicando a equipa. Fez dois remates, contudo, aos 73' e 76', sem qualquer perigo. E à beira do fim foi o Gondomar que esteve perto do segundo golo: Dany, do meio - campo, tentou o chapéu, para boa defesa de José Carlos. No desespero total Vasco ainda largou uma bola mas Nuno Santos, em desequilíbrio, rematou por cima.
Péssima exibição dos jovens dragões, que ainda há cerca de três meses tão bem disputavam a fase final. Vitória justa do Gondomar, sobretudo pela organização e trabalho demonstrado. Boa arbitragem de Hélder Lamas.
ANÁLISE INDIVIDUAL: FUTEBOL CLUBE DO PORTO
José Carlos - Teve uma descoordenação com André Ribeiro aos 44', e acabou por provocar grande penalidade. Não teve muito trabalho, mas correspondeu sempre de forma segura. Boa defesa a fechar o desafio, impedindo o segundo golo do Gondomar.
Marcelo Magalhães - Não é lateral de raiz, mas não se portou mal no esquema de 4 defesas, sendo sempre o mais equilibrado desse sector. Na segunda parte - 3 defesas - encostou à esquerda e puxou a equipa para a frente. Foi o menos culpado da derrota.
José Pedro - Uma primeira parte de muita displicência, com bolas perdidas em zona proibida. Felizmente para a sua equipa as suas falhas não tiveram maiores proporções. Na segunda parte, mais com o coração, procurou esticar o jogo para a frente a partir da zona defensiva.
André Ribeiro - Fica na história do jogo pela negativa: o atraso para José Carlos não foi bom, e a grande penalidade foi inevitável. Num desafio com grau de dificuldade relativo, Óscar acabou por lhe levar a melhor em diversas situações, sobretudo devido à falta de atenção de André Ribeiro.
Rui Sérgio - Extremo adaptado a lateral, não conseguiu causar desequilíbrios ofensivos, fruto do bom posicionamento de Pinto. Seja como for, a anarquia dos seus colegas jogou contra si. Nada podia fazer.
Tomás Podstawski - Foi o melhor do meio- campo, cortando linhas de passe, e tentando construir jogo. Os colegas nunca o entenderam e, como esteve tudo ao contrário, o descontextualizado até que foi ele. Trabalhou para quase nada.
Francisco Ramos - Exibição apagada, sem grande fulgor na distribuição de jogo e transições rápidas, como é seu apanágio. Não foi dos piores, pois não abusou do individualismo.
João Graça - Abusou do individualismo, e as coisas até lhe saíram bem por diversas vezes. A equipa, desequilibrada, não deu consequência a algumas acções por si desencadeadas. Mas também fica o registo: jogou para si e pouco mais.
Babibiky Nancassa - Fintou, fintou e fintou, mas nunca rematou. Podia ter ganho a ala por diversas vezes - pois tem velocidade de sobra - mas preferiu continuar com "rodriguinhos" ridículos. Sem objectividade na hora de remate também. Uma exibição a roçar o zero.
Ivo Rodrigues - Raras vezes apareceu no jogo, ele que é especialista em descair da ala para o centro, e aparecer como segundo avançado. Jogando num meio -termo que ninguém percebeu, foi substituído com naturalidade.
André Silva - Com velocidade e técnica, conseguiu desequilibrar por algumas vezes, mas com pouca consequência. O meio- campo não funcionou e, em face da posicionada defesa contrária, passou ao lado do jogo sem ter sido dos piores.
Diogo Belinha - Entrou para dar ordem ao miolo, e conseguiu fazer alguma companhia a Tomás. Contudo, nunca se conseguiu afirmar no último terço, sofrendo com a anarquia da equipa.
Francisco Costa - Tentou por ambas as alas levar a melhor, mas raramente ganhou um lance. Preferiu a finta ao colectivo, e não esteve bem.
Nuno Santos - Entrou em desespero de causa, e quase que marcou já perto do fim.
ANÁLISE INDIVIDUAL: GONDOMAR SPORT CLUBE
Vasco - Mostrou alguma insegurança em lances pelo ar, mas chegou e sobrou para controlar os intentos, e rubricar exibição positiva. No pouco trabalho que teve esteve bem, sobretudo pelo chão.
Ferreira - Excelente exibição, levando quase sempre a melhor nos duelos com os alas portistas. Ivo (pendendo para dentro) ou Babibiky(mais ala) bem que tentaram, mas o defesa gondomarense soube sempre antecipar o pensamento dos seus adversários. Dos melhores em campo.
Roberto - Não inventou, mostrando pragmatismo na abordagem aos lances. Interpretou o "carrinho" sem virilidade, e transmitiu confiança à equipa. Boa exibição.
Pereira - Central muito interessante, com boa leitura do pensamento contrário, e capacidade de jogar na antecipação. Esteve sempre no sítio certo, evitando diversos lances de perigo. Foi o melhor jogador do Gondomar nesta partida.
Portilho - Ia perder em velocidade para Babibiky, mas o extremo portista preferiu jogar de forma anárquica. Deste modo ganhou espaço, subiu no terreno, e não complicou. Exibição conseguida.
Tadeu - Não deixou os dragões penetrarem o último terço de terreno, movendo uma pressão determinante. No plano ofensivo foi prático, com uma boa taxa de passes curtos.
Ricardo Almeida - Articulou-se bem com os colegas do miolo, pressionando os médios portistas sem que estes conseguissem encontrar espaço. Tentou o ataque, mas sem nunca perder a compostura defensiva.
Duarte - Foi inteligente para perceber o risco ofensivo, sem nunca perder a noção defensiva. Com isso esteve bem na ocupação de espaço, e equilibrou a equipa. Exibição colectiva.
Pinto - Controlou os movimentos de Rui Sérgio no primeiro tempo, auxiliando mais o miolo na segunda metade. Sempre que pode tentou a transição ofensiva, com lançamentos precisos. Boa exibição.
Jonas - Arriscou mais que Pinto, mas não esteve mal, pois soube recuar em conformidade e recuperar as linhas de equilíbrio. No final do jogo recuou no terreno e auxiliou no processo defensivo. Em bom plano.
Óscar - Percebeu antecipadamente a falha de André Ribeiro, arrancando antes da mesma ser cometida. Sacou uma grande penalidade de forma inteligente. Apesar de ter começado algo tímido, ganhou confiança ao longo do desafio, levando a melhor sobre os centrais por várias vezes, e arrancando com determinação. Fundamental.
Kiko - Entrou para refrescar o miolo, mas acabou por recuar para também ele defender o resultado.
Dany - Substituiu um exausto Pinto e ao cair do pano quase marcava de meio- campo. Valeu José Carlos aos portistas.
Texto: Gil Nunes
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Depois da surpresa inicial que se verificou na entrada em falso com a derrota caseira frente ao Gondomar, o FC Porto respondeu de forma perfeita ao mau momento vivenciado com uma deslocação imperiosa ao terreno do Beira-Mar, que acabou por sofrer uma pesada derrota, fixando-se em desequilibrados 7-1 que se construíram a partir de três golos na primeira parte e mais cinco na segunda.
Marcaram para o FC Porto Raúl Nancassa, juntando-se um bis de André Silva, um tento de Tomás Podstawski, um outro 'bis', desta feita da autoria de Ivo Rodrigues, e um último tento de Graça, tendo os aveirenses reduzido a diferença por Pedro Aparício.
FICHA DE JOGO:
Campeonato Nacional de Juvenis - Série B - 2ª jornada
Sport Clube Beira-Mar 1-7 Futebol Clube do Porto
Data: 21 de Agosto de 2011
Hora: 11 h
Local: Estádio Municipal Mário Duarte - Aveiro
Árbitro: Paulo Brás - Guarda.
SPORT CLUBE BEIRA-MAR: Hugo; Diogo, Rafael, Salgado (Fábio, int.) e Melo; André, Rúben (Sousa, 66), Henrique Santos e Diogo Carvalho (Miguel Campos, int.); Tavares e Pedro Aparício.
Treinador: Aguinaldo Melo.
FUTEBOL CLUBE DO PORTO: João Costa; Marcelo Magalhães (Vítor Andrade, int.), André Ribeiro, José Pedro e Rui Sérgio; Tomás Podstawski, Belinha e Graça; Raul Nancassa (Nuno Santos, 67 min.), André Silva e Francisco Costa (Ivo Rodrigues, int.).
Treinador: Nuno Capucho.
Indisciplina: nada a registar
Resultado ao Intervalo: 0-3
Resultado Final: 1-7
Marcadores: Pedro Aparício (56 min.); Raul Nancassa (16 min.), André Silva (25 e 53 mins), Tomás Podstawski (37 min.), Ivo Rodrigues (62 e 82 mins.), Graça (66 min.).
Texto: Redacção Academia de Talentos
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FICHA DE JOGO:
Campeonato Nacional de Juvenis - Série B - 4ª Jornada
Padroense Futebol Clube 1-1 Futebol Clube do Porto
Data: 4 de Setembro de 2011
Hora: 11h
Local: Campo nº1 do Padroense FC - Padrão da Légua
Árbitro: Abel Dias - Porto
PADROENSE FUTEBOL CLUBE: Filipe Ferreira; Joel Pereira, João Cunha, Bruno Duarte e Raul Tavares; Diogo Barbosa, Cléver França (Rui Silva, 66 min.) e Rui Moreira (Capitão); Sérgio Ribeiro (Bruno Ribeiro, 80 min.), Ruben Macedo e Tiago Garcia 'Schuster' (André Gomes, 83 min.);
Suplentes não utilizados: João Gurtner, Tomás Mota, Sérgio Cardoso e Tiago Silva;
Treinador: José Guilherme;
FUTEBOL CLUBE DO PORTO: José Carlos; Marcelo Magalhães, André Ribeiro, Tomás Podstawski (Capitão) e Rui Sérgio (José Pedro, 58 min.); Vítor Andrade, Diogo Belinha e João Graça; Ivo Rodrigues (Nuno Santos, 72 min.), Francisco Costa (Babibiky Nancassa, int.) e André Silva;
Suplentes não utilizados: Joaquim Lopes 'Nico', Francisco Ramos, João Caminata e Pedro Santos;
Treinador: Nuno Capucho
Indisciplina: Bruno Duarte(67 min, amarelo e 82 min., expulsão directa);
Resultado ao intervalo: 0-0
Resultado final: 1-1
Marcadores: Ruben Macedo (58 min.); Tomás Podstawski (56 min.);
Melhores em campo: Filipe Ferreira (Padroense FC) e Vítor Andrade (FC Porto);
CRÓNICA
Foi o jogo que se previa: Porto com dificuldades num campo tradicionalmente complicado, contra uma equipa muito bem organizada. Houve luta, combate, mas faltou alguma magia num jogo de oportunidades repartidas, cujo desfecho se aceita. No entanto, os dragões podiam ter saído do Padrão da Légua com uma vitória, isto caso André Ribeiro tivesse convertido uma grande penalidade inexistente já em período de descontos.
Mérito para o guarda-redes Filipe Ferreira, o melhor em campo nesta manhã. O Padroense manteve o seu 'ADN' da temporada passada, com um meio-campo e um ataque como pontos fortes. Mas nada há a dizer de uma defesa bem organizada, que cumpriu com maior ou menor dificuldade as indicações previstas.
E os comandados de José Guilherme tiveram um guarda-redes que desequilibrou: Filipe Ferreira foi, hoje, absolutamente fundamental na conquista do empate. O FC Porto revelou muita determinação na conquista da vitória, que disfarçou alguma clarividência na altura das assistências e finalização: sempre que os dragões ganharam espaço houve falta de discernimento no último passe.
André Silva também esteve muito apagado, o que não contribuiu. No entanto, há melhorias a registar na organização do processo ofensivo, e não há dúvidas: com Vítor Andrade em campo, a equipa ganha uma maior abrangência e criatividade. Falta os alas responderem, com incidência para Babibiky Nancassa que, apesar de desequilibrar, é desastrado no desenho das assistências.
Sobre o filme do jogo, começou melhor o Padroense. Os visitados começaram o jogo com o turbo ligado, recuando as linhas dos portistas. Aos 6' Rui Moreira deu o primeiro sinal de perigo, com um remate de fora da área para defesa de José Carlos. Na sequência canto muito chegado à baliza do mesmo jogador, com a bola a raspar na barra da baliza.
Oportunidade também aos 10': excelente abertura longa de Diogo Barbosa para Ruben Macedo que, na esquerda, pendeu para o meio e cruzou para a área: Schuster por pouco não emendou com êxito. Dez minutos de grande pendor ofensivo dos da casa, que viram o Porto criar a primeira oportunidade apenas aos 16': livre de Vítor Andrade para a área onde André Silva, em boa posição, rematou fraco para defesa segura de Filipe Ferreira.
E o guarda-redes brilhou aos 22'! O remate de Belinha, de fora da área, levava selo de golo mas Filipe Ferreira, em voo, respondeu com uma magnífica intervenção. Logo depois, novamente o Porto perto do golo: Francisco Costa isolou-se na área, mas viu-se exemplarmente desarmado por Bruno Duarte, mesmo na hora "h".
Se esteve exemplar no corte, Bruno Duarte também esteve perto do golo aos 28'. Canto de Ruben Macedo para o segundo poste, e o central a rematar por cima da barra. E aos 30' a grande oportunidade do Padroense na primeira parte: cruzamento de Schuster na direita e Ruben Macedo, na pequena área, a cabecear ao lado. Foi o último lance de uma primeira parte com sinal "mais" do Padroense.
Na segunda parte, o FC Porto surgiu mais organizado, beneficiando também de outros argumentos do ponto de vista físico. E, clarividente ou não, o que é certo é que a entrada de Babibiky mexeu com a partida. Ainda assim, nada de especial a registar nos primeiros quinze minutos.
A ligeira monotonia foi, no entanto, quebrada com uma excelente defesa de Filipe Ferreira, que mais uma vez negou o golo aos dragões, com uma bela estirada a remate de Ivo Rodrigues. Na sequência do canto, porém, muita passividade da defesa do Padroense e Tomás Podstawski, ao primeiro poste, a desviar com êxito um canto apontado por Rui Sérgio.
Foi sol de pouca dura. Na resposta o Padroense marcou: Rui Moreira, no meio, assistiu Ruben Macedo, que em diagonal livrou-se dos centrais, e com um remate colocado marcou mesmo! O FC Porto, insatisfeito com a igualdade, lançou-se na busca do segundo golo, com o Padroense a mostrar alguma fadiga.
Mas a lição estava bem estudada pelos da casa, e o espaço foi pouco. Aos 63' jogada de Babibiky pela direita e cruzamento, com José Pedro a acertar na linha defensiva contrária; e aos 69 foi André Silva a também acertar na muralha, assistido por André Ribeiro, que agora jogava a lateral direito.
Os dragões procuravam chegar ao triunfo, e já nos descontos dispuseram de uma grande penalidade: tabelinha rápida entre João Graça e André Silva, com o árbitro a assinalar grande penalidade por alegada mão de Bruno Duarte, consequentemente expulso. O lance é duvidoso pois, para além da mão parecer não ter existido, o lance ocorreu fora da área.
Indiferente a tudo isso, Filipe Ferreira respondeu com uma excelente defesa, e carimbou o empate final, coroando-se como melhor em campo. Com um Porto em busca do seu melhor caminho, destaque para um Padroense bem organizado, que promete um campeonato de qualidade. Boa arbitragem do trio comandado por Abel Dias, se bem que manchada pelo lance da grande penalidade.
ANÁLISE INDIVIDUAL: PADROENSE FUTEBOL CLUBE
Filipe Ferreira - Excelente exibição. Para além de segurar o empate com a parada à grande penalidade já em tempos de descontos, fez duas defesas monumentais (16 e 55'), de golo certo. Confirma as indicações dadas na temporada passada: este guarda-redes, alto e corpulento e ainda sub-15, pode ter muito futuro.
Joel Pereira - Aqui e acolá complicou com pormenores técnicos arriscados, mas saiu-se bem. Defensivamente cumpriu e não perdeu a cabeça, mesmo quando os alas contrários o puxaram para o centro. Em bom plano.
João Cunha - Exibição sóbria, em que por diversas vezes se lançou no relvado para bloquear remates com perigo. Andou no raio de acção de André Silva e conseguiu neutraliza-la. Bem no jogo aéreo.
Bruno Duarte - Na retina um excelente corte aos 22', quando tirou o golo dos pés de Francisco Costa. Ponto alto de uma óptima exibição, em que mostrou capacidade de corte e de antecipação. Infeliz nos descontos, mas não parece ter cometido grande penalidade.
Raul Tavares - Sempre que foi chamado ao 1x1, com Francisco Costa e Babibiky, sentiu algumas dificuldades. Mas esteve em bom plano no plano ofensivo, quando soube tabelar com os colegas, e ganhar o seu espaço de apoio ao ataque.
Diogo Barbosa - Começou muito bem o jogo, explanando a bola a toda a largura do campo. Com o crescimento dos dragões foi obrigado a recuar, e mostrou muita combatividade na destruição de várias linhas de passe. Exibição conseguida.
Cléver França - Tal como Diogo Barbosa, começou bem a partida, mas depois teve uma quebra acentuada. Faltou alguma definição ao nível das transições ofensivas, e perdeu-se em jogadas sem grande interesse colectivo. Mas não comprometeu.
Rui Moreira - Muito marcado, perdeu fulgor físico ao longo da partida, e ficou com menos influência. Seja como for, sempre que a bola lhe chegou ao pé esquerdo houve magia: e aos 58' assistiu Ruben Macedo para o golo do empate.
Sérgio Ribeiro - Não se assumiu como extremo, mas sim como o quarto elemento do miolo. Tacticamente foi eficaz, pois permitiu o equilíbrio das contas naquele sector. Fez vários lançamentos longos bem sucedidos, sobretudo para o espaço, onde apareceu Schuster a segurar.
Ruben Macedo - Na esquerda, é temível quando tende para o meio, e se coloca em posição de cruzamento ou remate. Foi assim, em diagonal, que fez o golo do empate. Perde alguma clarividência quando pretende pisar a linha, pois falta-lhe alguma capacidade de desequilíbrio em velocidade.
Tiago Garcia "Schuster" - Na primeira parte foi dos melhores em campo, pisando os espaços necessários para receber a bola e segura-la, fazendo subir a equipa. Na segunda metade, com menos fulgor, repetiu a receita mas faltou-lhe algum fôlego.
Rui Silva - Refrescou o meio - campo, e procurou levar a equipa para a frente. Mostrou abnegação.
Bruno Ribeiro - Pouco tempo em campo impede avaliação precisa.
André Gomes - Pouco tempo em campo impede avaliação precisa.
ANÁLISE INDIVIDUAL. FUTEBOL CLUBE DO PORTO
José Carlos - Exibição segura, respondendo bem aos cruzamentos, através de saídas destemidas. No golo de Ruben Macedo está isento de culpas.
Marcelo Magalhães - No capítulo defensivo teve dificuldades para suster Macedo, sobretudo quando este foi para o meio. No entanto, arranjou espaço para subir, e apoiar os alas. Na segunda parte, foi chamado à lateral esquerda e cumpriu pois é, de facto, um jogador versátil.
André Ribeiro - Na história do desafio por falhar a grande penalidade já em descontos. Na defesa cumpriu e mostrou-se muito difícil de ultrapassar no 1x1, sendo inteligente na cobertura do espaço. Nos últimos minutos jogou a lateral direito para permitir a entrada de José Pedro, jogador com peso nas bolas paradas.
Tomás Podstawski - Hoje jogou a central, e respondeu com a sobriedade e firmeza habituais. Ambidestro, lançou os colegas através de passes longos por diversas vezes. Desviou com êxito para o golo portista, numa semana em que assinou contrato profissional com os dragões.
Rui Sérgio - Procurou subir na primeira parte, e com êxito. Beneficiou do recuo estratégico de Sérgio Ribeiro para também ele subir, e não raras vezes jogar como médio - interior esquerdo.
Vítor Andrade - Excelente exibição. Atento nas marcações, evidenciou-se no campo da organização de jogo, assumindo-se como pilar da construção de jogo. Na parte final do desafio, com a equipa a responder com o coração, foi dos mais clarividentes, dando sentido ao jogo.
Diogo Belinha - Sem se assumir como médio de transição ou "dez", apareceu entrelinhas para causar perigo, sobretudo quando jogou em finta curta. Causou desequilíbrios, e provocou perigo na defesa contrária.
João Graça - Descaído sobre a esquerda, provocou o perigo como bem sabe: em aceleração, com a bola controlada, em tabelinhas com os colegas. Foi assim que contribuiu para a grande penalidade, já nos descontos. Sabe usar os pontos fortes do seu jogo.
Ivo Rodrigues - Pareceu ter instruções para aparecer como segundo avançado, mas perdeu-se nalguma intermitência do seu jogo: nem na ala, nem em zonas de finalização. Ainda assim foi raçudo e determinado, levando a equipa para a frente.
Francisco Costa - Pelo flanco direito, na primeira parte conseguiu romper pela linha, sem que os seus cruzamentos tivessem consequência prática. Só jogou 40 minutos.
André Silva - Não esteve nos seus melhores dias: algo atabalhoada na recepção, esteve fora da linha de fogo, e mesmo quando por lá apareceu foi insipido. Faltou mais instinto e capacidade finalizadora.
Babibiky Nancassa - Desequilibra, é certo, mas continua pouco clarividente na altura do último passe: ou passa mal, ou perde-se em dribles escusados. Não está a ter timings de assistência correctos.
José Pedro - Entrou para o eixo da defesa, mas com objectivos claros de ser mais um elemento de perigo nas bolas paradas. E perto do final quase marcou.
Nuno Santos - Pouco tempo em campo impede avaliação precisa.
Texto: Gil Nunes