[Blog] Crónica Futebolística

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Re: [Blog] Crónica Futebolística - Entrevista com Sérgio Sousa!!


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[SIZE=78%]http://cronica-futebolistica.blogspot.pt/2012/10/entrevista-10-sergio-sousa.html[/SIZE]
 

Prometheus

from Porto with Love
Bem fotografado!


Adorei o Zidane, era e será dos jogadores que mais saudades me vai deixar de ver jogar. :prayer:
 

Nuno90

Portista
Saron acho que vocês perdem em não fazer a ligação do facebook ao blog nos posts.

Btw continuo a dizer que o vosso projecto é muito bom a todos os níveis. Tanto de aspecto como de qualidade das crónicas é muito "profissional" para um grupo amador.
 
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Nuno90 disse:
Saron acho que vocês perdem em não fazer a ligação do facebook ao blog nos posts.

Btw continuo a dizer que o vosso projecto é muito bom a todos os níveis. Tanto de aspecto como de qualidade das crónicas é muito "profissional" para um grupo amador.

Como assim? Publicitar os posts na página do facebook?

Obrigado pelo elogio! Sou desde o 1º dia o único interveniente deste projeto, não há grupo. Tento esmerar-me ao máximo!
 
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Joga-se esta noite um dos encontros mais importantes do mês e da época naquela que é considerada por muitos a melhor competição doméstica de clubes, a Premier League inglesa. Joga-se pela liderança na capital de Inglaterra, o mais mais populoso do Reino Unido. Os azuis de Londres, contestados por alguns problemas e lacunas defensivas, enfrentam os vermelhos da mesma cidade que apesar de só terem menos um golo sofrido têm mostrado maior solidez defensiva. Existem muitos fatores que podem dar e dão, mesmo, o favoritismo ao Arsenal. Mas se fosse para isso não havia necessidade de ser realizado este tão aguardado encontro. O futebol não é linear e a capacidade de superação de José Mourinho pode vir ao de cima com os baby blues do Chelsea. Não seria a primeira vez e, obviamente, também não seria a última. Um derby é sempre imprevisível, seja em Portugal, na Inglaterra ou no Vietname. O conceito é o mesmo, só mudam os protagonistas.
E se me é permitido classificar os protagonistas, estes merecem todos notas muito razoáveis. Ou a maior parte deles, claro. Uma das excepções é para José Mourinho estranhamente. Fraca consistência defensiva, uma produção ofensiva aquém das expectativas e a perda de pontos em casa são alguns dos fatores de queixa, por assim dizer. Sobretudo este último. Muito conhecido é o special one por transformar os campos das suas formações em autênticas fortalezas de materiais duros de quebrar. Porém, parece que os obreiros estiveram mal na pintura. Os blues já foram derrotados em casa, mesmo que só se tenha sucedido numa ocasião. Yakin e o Basileia foram os culpados. Empatou outra para o campeonato. Fora de casa, três derrotas. Um indício pouco brilhante para o homem que em 2011 se abriu diante os jornalistas e confessou... não ser tradutor. Pois é, nem o humor de Mourinho vai safando uma época que, apesar de satisfatória, tem tido os seus defeitos.
Por outro lado alinham os gunners, considerados por muitos como a melhor equipa do campeonato até ao momento. Opinião aceitável, mas discutível. É aqui que Brendan Rodgers oferece o seu sorriso sarcástico, tendo em conta o grande momento dos reds. Mas adiante. Arsène Wenger desfez toda e qualquer dúvida existente sobre o possível fim de ciclo na equipa londrina. Com uma equipa consideravelmente jovem - média de idades em 23,55 exatamente - o trabalho realizado nesta época tem sido brilhante. O ressurgimento de peças como Ramsey, a estabilização de Wilshere como patrão e o aparecimento de Özil: três dos principais fatores para o sucesso da equipa do técnico francês. O miolo tem criado e determinado o sucesso da formação na presente temporada. E, apesar de aparecer no flanco direito, Jack Wilshere tem o íman que o atrai para o centro do terreno. Não foge às suas origens.
Existem muitas dúvidas de como é que as formações se podem mesclar dentro de campo. Estas serão dissipadas no momento do pontapé de saída e, a meu ver, o vencedor do jogo será aquele que conseguir defender melhor. Pode parecer uma resposta genérica e sem sentido, sim. Mas a criação ofensiva de ambas as formações obrigam a um fenomenal trabalho defensivo. Ambos elevados se bem que diferentes. O jogo do Arsenal passa preferencialmente pelo centro, não fosse Özil o homem referência do ataque desta equipa que vai finalmente preparando um novo tiro de canhão. Wilshere também flete para o centro como podemos ver em muitos vídeos de destaques. Fazem uma dupla letal, não ignorando o galês Ramsey. Aliás, e voltando a Wilshere, todos ganham com esta movimentação e estratégia de posicionamento. Sagna é um lateral extremamente ofensivo e hoje deverá enfrentar Ashley Cole num escaldante duelo.
A estratégia do Chelsea é mais balanceada, mas há grande dependência do espanhol Juan Mata no ataque. O espanhol pode atuar no centro (com funções semelhantes às de Özil, por vezes) ou na direita. Nesse último cenário é Willian o preterido para atuar nas costas do ponta-de-lança, Torres ou Eto'o. O brasileiro que tem encantado a Premier League com os seus dribles e passos de samba apesar dos meros 413 minutos no campeonato. Ninguém toca em Hazard, esse está fixo na esquerda. É um desses belgas da nova geração que têm dado cartas na Premier League. Mas isso não é novidade. Pode-se dizer, então, que é o homem chave da equipa de Mourinho.
Estão lançados a maior parte dos dados. Chelsea e Arsenal darão às 20h de Portugal continental o pontapé de saída para um dos mais jogos entusiasmantes jogos da época futebolística. Assim se espera muito certamente. Dois setores de ataque extremamente criativos e eficazes prometem atormentar as defesas adversárias onde se posicionam os elos mais fracos - ou menos fortes - de ambas as equipas. E será por aí que uma das formações irá ceder, se isso acontecer.

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É elementar que na parte superior da imagem podemos ver aqueles que são, na teoria, os jogadores com maior possibilidade de decidir o jogo. Mas diria que existe uma igualmente tão grande possibilidade de ser um dos centrais da imagem a encarregar-se de decidir o vencedor da contenda de mais logo. Quando existem Özil e Hazard, dois criativos e génios nos ataques das respetivas turmas, existem também aqueles que não são tão eficazes. E o desfecho do encontro pode passar por eles.
Mertesacker e Cahill são os elos mais fracos de ambas as equipas nesta perspetiva pessoal. O alemão destaca-se pelo seu posicionamento e imponente jogo aéreo, mas carece de velocidade. Caso seja opção para Wenger terá sérias dificuldades em acompanhar homens como Hazard, Mata ou Willian. Será uma noite infernal para o europeu. Do outro lado há Cahill, um jogador inconsistente e com algumas falhas. Não se enganem, tem enorme potencial. David Luiz tem estado com alguns visíveis problemas físicos, sendo o mais recente no final de novembro, mas coloca-se a questão de ser ou não mais viável optar pelo sul-americano. São as escolhas de Mourinho. E serão elas, daqui a hora e meia, que poderão ter um decisivo papel num dos embates mais aguardados da época futebolística inglesa.

http://cronica-futebolistica.blogspot.pt/2013/12/em-londres-pela-lideranca.html
 
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