Bitaites do Cerezzo

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Antevisão da 22ª jornada

FC Porto – Estoril 08.03.2013 20.00
Jogo de grande responsabilidade para os dragões. Depois do empate na jornada anterior e correspondente perda da liderança, tudo o que não passe por uma vitória nesta partida será desilusão. Um jogo com elevado grau de pressão, não só pelo campeonato, mas também para o encontro que se segue para a Liga dos Campeões com o Málaga. É preciso recuperar níveis anímicos, algo que só será possível com um triunfo. Ainda sem Moutinho, tão comentada foi a sua ausência no clássico com o Sporting, surge a possibilidade de Izmaylov ocupar o lugar de Defour, saltando James para a equipa titular. Varela também poderá ser substituído por Atsu, isto se Vítor Pereira quiser dar maior dinâmica e criatividade ao ataque. São alterações que dão outro tipo de alternativas ao processo ofensivo, mas que porão em causa alguma segurança defensiva. O que irá Vítor Pereira fazer, sabendo que só a vitória interessa.
O Estoril não é a equipa mais cómoda para os portistas enfrentarem nesta altura. Os canarinhos têm um colectivo que defende de forma razoável, um contra-ataque ao nível das melhores equipas da liga, uma classificação tranquila e uma ambição de louvar. A provar isso é o sétimo lugar que ocupa, estando na disputa pelas posições que dão acesso directo à Europa. Resta saber se Marco Silva utilizará Luís Leal na frente de ataque, ou se recorrerá a um avançado que dê ainda mais velocidade à equipa, como fez na 1ª volta com Gerso. Qualquer ponto que os homens da linha consigam neste jogo será ouro sobre azul.

Sporting de Braga – Marítimo 09.03.2013 18.00
Jogo complicado entre o 4º e o 5º classificado, até porque os arsenalistas têm feito uma segunda volta abaixo do seu nível, apenas duas vitórias em seis jogos e 8 pontos em 18 possíveis. No sentido inverso o Marítimo tem vindo a melhorar, tendo na 2ª metade do campeonato feito 11pontos, apenas menos três que o FC Porto, por exemplo. Duas equipas com momentos anímicos distintos, os minhotos procuram alcançar o 3º lugar que já esteve na sua posse, os madeirenses pretendem manter o 5º que conseguiram obter na última jornada. O factor casa pode ter algum peso, os bracarenses venceram 7 dos 11 jogos disputados como anfitriões, mas a verdade é que os maritimistas, como visitantes, venceram quatro jogos em 10, o que desde logo deixa antever muitas complicações no Estádio Axa para o Sporting de Braga.

Académica – Sporting 09.03.2013 20.15
A Académica atravessa o seu pior momento, quatro derrotas consecutivas e cinco jogos sem vencer, apenas quatro pontos na segunda volta. Esta jornada tem como opositor o Sporting, que também não está num período brilhante, apesar de o empate com o FC Porto ter sido motivador, os números demonstram que na última metade do campeonato os leões têm tido um desempenho confrangedor, apenas cinco pontos obtidos, mais um que os estudantes. Uma produção inferior à alcançada nas primeiras seis jornadas da Liga, onde Sá Pinto conseguiu 6 pontos em 5 jogos e Jesualdo obteve 5 pontos em 6 partidas, números bastante desconexos com a grandeza da equipa leonina. Coimbra não é um bastião para os estudantes, em 11 jogos apenas venceu 3 e empatou outros tantos, um dado que poderia beneficiar os verde-e-brancos, não fosse o Sporting fora de portas também uma equipa frágil, apenas venceu em Olhão e Barcelos. Psicologicamente a equipa de Alvalade está melhor, o empate no clássico da semana passada foi o grande responsável, mas na realidade este jogo será em tudo diferente. A motivação natural não será tão grande, o plano de jogo será seguramente outro e ninguém baterá palmas se empatarem. Vamos ver como se preparam as equipas para esta partida, onde do lado da Académica uma vitória significaria um balão de oxigénio determinante na fuga à despromoção, enquanto no Sporting um triunfo dar-lhe-ia ainda a possibilidade de continuar a sonhar com as competições europeias. Um empate servirá mais a equipa de Coimbra, mas não deixará de ser insatisfatório para ambos.

Nacional – Rio Ave 10.03.2013 16.00
Jogo grande na Choupana na luta pelo quinto lugar. Uma vitória nacionalista poderá pôr a equipa na quinta posição, isto se o Marítimo perder em Braga e Estoril e Vitória de Guimarães não vencerem, o que até é provável. Quanto aos vila-condenses uma vitória poderá voltar a isolá-los no quinto lugar, uma possibilidade que os números conferem, o Rio Ave em 10 jogos fora venceu 6, é a 4ª melhor equipa neste ranking. Em contrapartida, o Nacional em 10 jogos caseiros apenas venceu três, o que dá ligeiro favoritismo aos continentais nestes parâmetros. Nestes, porque se optarmos pelo desempenho de cada equipa na 2ª volta, o Nacional leva vantagem, já alcançou 11 pontos, ocupa o quarto lugar nesta classificação, enquanto o Rio Ave obteve 8. Um jogo equilibrado de resultado incerto, em que o Nacional tem mais a perder que o Rio Ave.

Moreirense – Olhanense 10.03.2013 16.00
Mais um jogo que poderá decidir muito. O Moreirense tem nesta partida a oportunidade de largar os lugares de descida, uma hipótese que poderá ser realidade, pois todos os dados apontam nesse sentido. A equipa de Augusto Inácio tem vindo a encetar uma recuperação espectacular, em seis jogos da 2ª volta fez tantos pontos como em 15 da primeira. Em contrapartida Manuel Cajuda não está a conseguir um bom desempenho dos seus pupilos, em oito partidas apenas conseguiu empatar três, ainda não sabe o que é vencer este treinador algarvio. Se o futebol não fosse um a caixinha de surpresas, que na realidade é, diríamos que o Moreirense venceria esta partida, que seja quem for a equipa que o consiga, será um passo determinante rumo à manutenção.

Paços de Ferreira – Beira-Mar 10.03.2013 18.00
Um jogo com um grau de importância elevado, se bem que por motivos diferentes, para ambos os clubes. O Paços defende o terceiro lugar, logo a vitória é determinante nesta partida, o Braga está a apenas um ponto e também joga em casa. Teoricamente os pacenses têm um jogo menos difícil, recebem o último enquanto os minhotos recebem o 5º classificado, algo que por si só não garante nada, pois os homens da Capital do Móvel em casa são fortes mas não são esmagadores. Em 10 partidas venceram 5 e empataram 4, resultados que permitem ao Beira-Mar sonhar com algo que não seja a derrota. Até porque o desempenho dos aveirenses na última jornada com o Benfica, deixa antever grandes dificuldades pra os visitados. De qualquer forma, a regularidade que o Paços de Ferreira tem vindo a exibir dá-lhe um favoritismo claro, se contarmos só os jogos da 2ª volta, a equipa está a um ponto do FC Porto e a três do Benfica, sintomático do trajecto sensacional dos pacenses. Para o Beira-Mar esta partida terá de significar o regresso aos pontos, algo que a equipa urge como de pão para a boca, pois os seus mais directos adversários jogam entre si, Moreirense e Olhanense, e uma vitória de um deles cavará um fosso que, apesar de não ser decisivo, será difícil de recuperar.

Benfica – Gil Vicente 10.03.2013 20.15
Jogo teoricamente acessível ao Benfica, que terá obrigatoriamente de vencer. A margem de dois pontos, alcançada na última jornada, sobre o FC Porto não poderá ser desperdiçada em jogos caseiros. Os dragões já tiveram esse exemplo, quando empataram com o Olhanense e desperdiçaram dois pontos, que agora muito jeito lhe dariam. Uma partida onde os encarnados não deverão sentir as dificuldades causadas pelo Beira-Mar no último jogo, o Gil Vicente deverá usar um bloco defensivo baixo com poucas soluções de saída, o que para o Benfica é animador. O único problema real, que poderão causar, é se no contra-ataque a bola entrar nos alas, aí poderão criar algum perigo. Aliás, os minhotos fora não são uma equipa que crie muitos problemas, apenas duas vitórias em 10 jogos, pelo que esta não deverá ser a partida da retoma, mas também nesta jornada, apesar da posição preocupante que ocupam, os minhotos não descerão abaixo da linha de água.

Vitória de Setúbal – Vitória de Guimarães 11.03.2013 20.00
Um jogo entre históricos do futebol português. Os sadinos estão numa posição confortável, apenas deverão precisar de mais cinco pontos em 9 jogos para consolidar a permanência. Esta partida poderá ser um passo grande rumo a esse objectivo, pois em caso de vitória ficariam a faltar 2 pontos em 8 jogos, o que seria muito mais animador. No que toca ao Guimarães a luta pelas competições europeias está ao rubro, podendo este encontro ser determinante nesse aspecto. As outras equipas que lutam pelo 5º lugar têm jogos complicados pelo que, quem conseguir vencer terá uma bela recompensa na tabela classificativa. O Setúbal é uma equipa que tem mostrado competência em casa, é a sexta melhor, enquanto os “Conquistadores” fora também já demonstraram capacidade para discutir resultados, 3 vitórias e 3 empates em 11 jogos. Um jogo de resultado incerto com ligeiro favoritismo para os sadinos.
in "www.vantagemnumerica.pt"
 
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Missão cumprida

FC Porto
Os dragões tinham a obrigação de vencer ontem o Estoril, a equipa sentiu isso de forma positiva e, em 13 minutos, resolveu a partida. Com esta rapidez a equipa deixou de se expor à ansiedade, um dos factores apontados por Vítor Pereira para o insucesso em Alvalade. O técnico portista fez algumas alterações para esta partida, manteve o sistema e o modelo de jogo, mas mudou os intérpretes. Uma mudança que produziu efeitos, pois a entrada de Atsu traz à equipa mais velocidade no último terço do terreno, não permitindo aos adversários os ajustes necessários quando apanhados em contrapé. Mas esta não foi a única alteração, James Rodriguez também entrou na equipa titular, uma entrada que permitiu à equipa melhor critério no último passe. Apesar dos golos terem surgido de bola parada, um canto e uma grande penalidade, a verdade é que a intensidade, a velocidade e a dinâmica colectiva apresentadas no primeiro quarto de hora, foram determinantes para o desfecho final. Um encontro que era muito mais que isso mesmo, estava em causa toda uma força anímica para os próximos desafios. Um resultado que não fosse a vitória traria graves problemas ao FC Porto, a Liga começava a estar em causa e, psicologicamente, a equipa não iria na sua maior força para Málaga. Um triunfo que serviu para exorcizar espíritos da jornada anterior. De referir que, a partida efectuada ontem pelos dragões não foi brilhante, foi a necessária pois, apesar do controle do jogo, o Porto não criou muitas oportunidades de golo, mas também talvez não fosse dia para isso, havia um objectivo e esse foi cumprido. De realçar também a entrada de Izmaylov para médio interior, uma alternativa muito válida para aquela posição em determinados jogos, podendo fazer descansar Lucho sem perder poder ofensivo.

Estoril
Uma das equipas sensação da Liga teve ontem uma partida ingrata. O Estoril era, na teoria, uma das equipas que podia causar grandes problemas ao FC Porto. A organização colectiva aliada à transição defesa-ataque forte, tinham possibilidades de provocar dissabores a uma equipa que, poderia sofrer de ansiedade caso não marcasse cedo. Pois bem, eram perspectivas que não se tornaram realidade, a entrada intensa dos portistas não deu aso a que isso acontecesse. Algo que, seguramente, não estava nos planos, pois a forma como a equipa foi montada, diferente do habitual, passou de 4x3x3 para 4x4x2, demonstrava que o plano de jogo passava por segurar a pressão inicial dos dragões para, depois, na etapa complementar já com o desgaste físico e, acima de tudo, psicológico mais evidentes tentar chegar à vitória. Não sei se Marco Silva estará arrependido da estratégia adoptada, mas sei que em 4x4x2 ou em 4x3x3 seria difícil segurar o ímpeto portista. Por alguma coisa os plantéis têm valores tão díspares, quando as equipas grandes querem, por muita competência que haja nas outras equipas, por norma conseguem. No entanto, raramente é prudente mudar o sistema de jogo, deixa logo transparecer receios que, por norma, os jogadores assimilam. Não é este resultado que apaga a boa época do Estoril, até porque é um desfecho normal e, se tudo correr bem nesta jornada, isto é, se Marítimo, Rio Ave, Nacional e Vitória de Guimarães não vencerem, o Estoril ainda terá uma palavra a dizer nos lugares de acesso às competições europeias, caso contrário as probabilidades diminuem de forma acentuada.
Artigo com vídeo do jogo em http://www.vantagemnumerica.pt/news/miss%C3%A3o-cumprida/
 
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Quem tem medo compra um cão

Málaga
Poderia estar aqui a elogiar Pellegrini, que foi mais sagaz, que arriscou mais e que conseguiu o apuramento, algo que consegue pela segunda vez com equipas estreantes na prova, já o tinha feito com o Villarreal. Mas a verdade é que não foi exactamente assim, apenas o último item é verdadeiro, também é o que mais interessa, pois todos os outros foram uma desilusão de um treinador de grande qualidade. Sendo objectivo o Málaga passou, não pela plano de jogo traçado, não pela anulação dos pontos fortes portistas, não pela exploração dos pontos fracos dos dragões, não pela valorização dos seus pontos fortes mas, pela incompetência do FC Porto. A equipa escolhida, pelos espanhóis para começar o jogo, é um reconhecimento de incapacidade própria para alterar uma eliminatória. O treinador chileno optou por uma equipa muito similar aquela que três semanas antes tinha sido asfixiada no Dragão, apenas alterou Jesus Gámez por Sérgio Sanchez e Saviola por Santa Cruz, duas modificações que não alteram em nada o modelo de jogo, apenas as características individuais dos jogadores confinaram algumas diferenças, Gámez um pouco mais ofensivo que Sanchez e Saviola mais móvel e rápido que Santa Cruz. A equipa ganhou alguma velocidade e um ligeiro pendor ofensivo, demonstrando que as transições rápidas eram uma das apostas da equipa o que, para quem joga em casa e tem de marcar, me parece pouco audaz. Mas o facto de o FC Porto andar 25 minutos próximo da área espanhola a fazer cócegas, as cavalgadas de Joaquin que conseguiram tirar a equipa do sufoco defensivo nos últimos 20 minutos da primeira parte e o momento de inspiração de Isco, muito facilitado pela defensiva portista, deram outra crença à equipa. Uma fé que foi reforçada no início da segunda parte com a patetice de Defour, a partir daí a equipa foi mais forte, arriscou mais, mas não criou grandes desequilíbrios, a única vantagem que teve foi o facto de os dragões ofensivamente terem desaparecido e de terem deixado de pressionar com linhas tão avançadas, algo que se compreende devido à inferioridade numérica. O golo do apuramento acabou por surgir numa bola parada, onde Santa Cruz subiu mais alto que Otamendi. A partir daí o Málaga sofreu a reacção portista, com muito coração e pouca cabeça, mas para a qual os espanhóis tiveram dificuldade em suster. Um apuramento feliz de uma equipa que no conjunto das duas mãos mostrou ser inferior.

FC Porto
O FC Porto não conseguiu o apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões, um objectivo que esteva perfeitamente ao seu alcance, depois do que se viu nas duas mãos. O resultado da primeira mão não era folgado, mas era uma vantagem que permitia aos dragões abordarem o jogo com tranquilidade. Uma péssima abordagem táctica do encontro foi a principal causa deste insucesso, algo em que Vítor Pereira costuma ser competente. O treinador português temeu em excesso uma equipa que, individual e colectivamente, era inferior, surpreendendo no onze que escalou para iniciar a partida. A equipa escolhida foi reforçada na capacidade de pressão, Defour apareceu como ala, e descapacitada na posse de bola e na falta de critério no último passe, a saída de James. Ora foram estes desequilíbrios os principais responsáveis para a noite negativa no La Rosaleda, uma equipa que conseguia pressionar, nos primeiros 25 minutos o Málaga raramente saiu do seu meio campo, mas que tinha dificuldades em conservar a bola e criar situações de perigo, o FC Porto conseguiu ter a bola no último terço do campo durante bastante tempo, mas não sabia o que fazer com ela, tendo um défice de criatividade. Uma plano de jogo defensivo, não condizente com as palavras de Vítor Pereira na véspera do jogo, onde prometeu uma equipa igual a si mesma, algo que não aconteceu, pois a equipa manteve as linhas defensivas avançadas mas perdeu definição na fase de decisão. A aposta em Defour foi uma das condicionantes mas a entrada de Varela, provavelmente o extremo que melhor defende mas que atravessa um momento de forma abaixo do que é habitual, sejam as principais causas destas incapacidades. Aliás não é normal uma equipa que joga com dois alas, apenas apresentar um quando tem quatro disponíveis. Se James não aguentaria o jogo todo, poderia ter optado por Izmaylov ou Atsu, introduzindo posteriormente o colombiano ou vice-versa. As eliminatórias são para resolver o mais depressa possível, coisa que os dragões não fizeram, preferindo manter e aumentar uma consistência defensiva em detrimento de um ataque mais acutilante. Como se não bastassem todas estas estratégias de contenção, que não permitiam à equipa fazer um golo que resolvesse desde logo a eliminatória, o FC Porto ainda teve na lesão de Moutinho e na infantilidade de Defour, dois handicaps de peso para a segunda parte. Como são situações que não se podem prever e sobre as quais não há controlo, podemos deduzir que não devemos deixar para amanhã aquilo que podemos fazer hoje, se o FC Porto tem entrado para vencer estas duas infelicidades não teriam o impacto que tiveram, mas mesmo que os dragões não conseguissem marcar na primeira parte e fossem eliminados, o sabor seria outro, passando a ter maior relevo as vicissitudes do jogo. Outra das alterações que não se compreende bem foi a saída de Alex Sandro, uma equipa em inferioridade numérica precisa de saber defender, mas também de possuir jogadores que saibam atacar nos momentos de transição. Partindo do princípio que a entrada de Maicon era necessária para dar altura e maior consistência defensiva à equipa, a saída de Alex Sandro para a entrada de Atsu não tem justificação, não pela entrada do ganês mas pela saída do brasileiro. Se havia alguém que deveria ter saído era Danilo, apesar de ter custado o dobro do compatriota tem produzido um terço, ficando Maicon como lateral direito, algo que não lhe é estranho. Opções falhadas que se traduzem numa eliminação prematura, numa perda de 4 milhões de euros e, além disso, num défice motivacional, do qual ainda não sabemos quais os efeitos que terá. O jogo de amanhã com o Marítimo será mais esclarecedor em relação a este último aspecto.
Artigo e resumo em http://www.vantagemnumerica.pt/news/quem-tem-medo-compra-um-c%C3%A3o/
 
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Vítor Pereira deve ou não ficar na próxima época?

Numa altura em que o campeonato se vai decidindo, o FC Porto ainda decidiu, pelo menos publicamente, quem vai ser o treinador da próxima época. Por norma, é nestes momentos, em que a equipa atravessa dificuldades, que Pinto da Costa renova contrato com o técnico, dando um sinal de confiança para inverter a tendência menos positiva. Até agora, esse voto ainda não surgiu, o que deixa antever uma provável mudança no comando técnico na próxima temporada. Será uma boa decisão? É o que vamos tentar perceber a seguir.

Modelo e sistema de jogo de Vítor Pereira
O treinador portista opta invariavelmente por um sistema de jogo assente no 4x3x3. Um sistema que evolui de acordo com o modelo de jogo, que tem como principais características a pressão com linhas bem adiantadas, a proximidade de linhas, a posse de bola no meio-campo adversário, circulação de bola a toda a largura, procura de zonas interiores para finalização, preferência nos passes de ruptura em detrimento dos cruzamentos, marcação zonal e forte capacidade de transição ataque-defesa. São estas as principais premissas dos azuis-e-brancos.

Vantagens e desvantagens
Esta forma de jogar permite à equipa um menor desgaste físico, um maior controle do jogo e menos situações de golo ao adversário. O único momento é que há algum desgaste físico é na recuperação da bola, que por norma é alcançada de forma rápida. A contínua posse de bola provoca no adversário um desgaste extra e a perda de discernimento, o que implica falhas colectivas e individuais na estrutura do oponente.
Só que este modelo obriga a uma grande disponibilidade mental, técnica e táctica, pois as zonas do terreno mais procuradas são as interiores, onde há uma maior densidade de atletas e os espaços são menores, por isso os momentos de desconcentração adversários têm de ser aproveitados, o que implica uma concentração constante. Como os métodos para alcançar a finalização giram todos à volta do mesmo, quando a equipa antagonista consegue fechar esses espaços durante bastante tempo, a ansiedade, que por norma está na outra equipa, transfere-se para os portistas. É nessa altura que é necessário um abre-latas, um jogador que através da sua qualidade individual consiga criar aquilo que a equipa não alcança, um jogador tipo Hulk, que atrapalha o normal funcionamento do colectivo, mas que sozinho pode criar desequilíbrios que por vezes a equipa não consegue. Na fase de transição ataque-defesa, devido à proximidade das linhas, o posicionamento é determinante, o que implica que só jogadores de elevada capacidade táctica o possam fazer na perfeição, um mau posicionamento origina uma situação de perigo e uma falha técnica individual idem.
A falta de profundidade neste tipo de jogo obriga a uma segunda linha certeira no remate, pois é uma forma de obrigar o adversário a sair da sua zona de conforto. Mas porque é que o FC Porto raramente procura a linha de fundo? Porque é que não abre o jogo e possibilita outro tipo de situações de finalização? Primeiro porque a equipa ganha a bola em zonas altas do terreno, o que não lhe permite grande profundidade. Depois, porque tem poucos jogadores para o fazer, dos alas apenas Atsu e Varela têm capacidade para esticar o jogo, algo que não acontece com a mesma qualidade por parte de James e Izmaylov. Por último, porque os dragões põem poucos homens na área para a finalização, normalmente só aparece Jackson, o extremo do lado contrário e por vezes Lucho ou Moutinho. Os cruzamentos da linha são vantajosos, porque permitem aos avançados atacarem de frente a bola, mas em caso de corte podem permitir grandes desequilíbrios na estrutura defensiva, pois ter três ou quatro jogadores na área para finalizar, implica um despovoamento do meio-campo, ou seja, um posicionamento deficitário para responder a um contra-ataque adversário. Ora, neste jogo de equilíbrios Vítor Pereira prefere não arriscar muito, preferindo entrar na área por zonas interiores ou através de passes de ruptura.
Para terminar a falta de Plano B, os azuis-e-brancos sempre que precisam de mudar o rumo de um jogo apenas alteram os intervenientes. Não há uma estratégia alternativa que obrigue o adversário a mexer no seu sistema defensivo, apenas alterações na capacidade individual dos jogadores, que acrescentam ou retiram qualidades à equipa. A vinda de Liédson até ao momento não se tem mostrado profícua, bem pelo contrário, pois raramente é utilizado. Já com Kléber acontecia o mesmo, se bem que com menor frequência. Os adversários dos dragões sabem o que vão encontrar, apenas tendo de se preparar para um tipo estratégia.

Personalidade
O treinador espinhense tem tido alguma dificuldade em convencer os adeptos e simpatizantes portistas das suas capacidades. Os motivos invocados são diversificados, mas na minha opinião o principal é a falta de carisma, que em muito se traduz na falta de à vontade com que aborda as conferências de imprensa. Melhorou nesse item durante esta época, mas ainda se nota que não é um local onde se sinta confortável. Outro dos factores, o mais importante, é a liderança, ou na falta dela. Não sei se é real, mas a maneira como conseguiu segurar a equipa na época passada demonstra que é uma possibilidade grande. Só estabilizou a equipa quando correu com os insatisfeitos, demonstrando não ter capacidade para ultrapassar esses problemas de outra forma, nem de conseguir impermeabilizar o grupo aos descontentes. Ainda agora disse que James não estava em condições de actuar 90 minutos, pois quatro dias depois, após o colombiano ter dito que não tinha qualquer problema e que podia jogar uma partida inteira, James jogou mesmo o encontro completo contra o Marítimo, tendo Varela sido substituído, ele que tinha entrado no decorrer da partida. Dúvidas ou certezas sobre a sua liderança que não se coadunam com a sua competência técnica, onde tem demonstrado qualidade. Nota-se que acredita no seu trabalho, que sabe o que faz e o que pretende para a equipa. Em quase dois anos só por uma vez vacilou, pelo menos de forma evidente, foi na segunda mão contra o Málaga, jogo em que se notou algum receio da sua parte. Nas restantes partidas encarou sempre o adversário de igual para igual, nunca temendo o valor do oponente e acreditando não só na equipa como naquilo que desenvolve com ela.

Vítor Pereira deve ou não continuar?
Se tivermos como base de resposta os títulos conquistados, a resposta é sim. O treinador portista conquistou uma Liga e duas Supertaças em época e meia de trabalho que, apesar de não ser brilhante, é positivo. Além disso, ainda tem a possibilidade de alcançar o 2º título e a Taça da Liga, podendo perfazer quatro ou cinco troféus em dois anos. Onde é que Vítor Pereira tem falhado? Na Taça de Portugal, eliminado pela Académica (3-0) em 2012 e pelo Sporting de Braga (2-1) em 2013, numa fase ainda prematura da prova. Nas competições europeias, em 2012 na liga dos Campeões não conseguiu ultrapassar um grupo acessível ficando na 3ª posição, o que remeteu o clube para a Liga Europa, onde foi eliminado logo nos dezasseis-avos-de-final pelo Manchester City. Nesta temporada conseguiu o objectivo primordial na prova maior da UEFA, passou a fase de grupos com um bom aproveitamento, mas depois claudicou nos oitavos-de-final, uma eliminatória que o FC Porto poderia e deveria ter ultrapassado. Desaires em duas competições importantes, mas não prioritárias. O objectivo principal é sempre o campeonato nacional e, aí, a resposta tem sido bastante boa.
Nos últimos 20 treinadores que passaram no FC Porto, grandes glórias do universo azul, Vítor Pereira, na Liga, é aquele que detém a quinta melhor marca (83%), isto porque Afredo Murça que orientou apenas um jogo e Augusto Inácio que orientou sete estão incluídos, de outra forma ostentaria a 3ª melhor marca atrás de Villas-Boas (93%) e Bobby Robson (84%). Portanto à frente de treinadores como José Mourinho (82%), Artur Jorge (81%) ou José Maria Pedroto (74%), verdadeiros ícones do futebol portista. No que respeita a vitórias, tem uma percentagem de 75%, igual a António Oliveira e Artur Jorge, e inferior a Alfredo Murça (100%), apenas um jogo, Villas-Boas (90%), Augusto Inácio (86%), apenas sete jogos, Bobby Robson (78%) e José Mourinho (76%). Outro dos destaques são as derrotas sofridas, onde é 5ºcom apenas 2%, atrás de Villas-Boas, Quinito, Inácio e Murça que têm 0%. De referir que todos eles têm menos jogos efectuados, Villas-Boas tem 30, Quinito tem 11, Inácio tem 7 e Murça tem apenas 1. Para terminar, tem a 3ª melhor média de golos obtidos (2.3) em igualdade com António Oliveira, sendo batido por António Morais (2.5) e por Villas-Boas (2.4). Números impressionantes de um treinador que não consegue convencer a massa adepta azul. Estes números reflectem os resultados desde 1976/77 ininterruptamente, estando ainda contabilizada a primeira passagem de José Maria Pedroto de 1966/67 até 1968/1969. A tabela seguinte demonstra a classificação final destes últimos 20 treinadores que disputaram jogos no principal escalão do futebol português, onde, como é óbvio, não foi incluído Luigi Del Neri, visto não ter efectuado nenhum encontro oficial.
Artigo completo com a tabela classificativa dos últimos 20 treinadores do FC Porto na Liga portuguesa em http://www.vantagemnumerica.pt/news/vitor-pereira-deve-ou-n%C3%A3o-ficar-na-proxima-epoca-/
 
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Exagerado

O FC Porto junta-se ao Sporting de Braga na final da Taça da Liga, após uma vitória por 4-0 sobre o Rio Ave. Um resultado que não reflecte o que se passou dentro das quatro linhas, uma partida onde os dragões dominaram mas, novamente, não criaram muitas oportunidades de golo. A equipa portista procedeu a muitas alterações, Lucho, Helton e Otamendi não jogaram e Izmaylov e Alex Sandro entraram apenas na etapa complementar. Uma partida de poupanças onde Castro, Abdoulaye, Maicon, Fabiano e Defour foram titulares e, como é normal quando existem tantas mexidas, não deram ao jogo muita intensidade. Uma primeira parte onde as situações de finalização não abundaram para quaisquer uma das equipas, o encontro decorria de forma morna jogado, na maior parte do tempo, no meio campo vila-condense. Os azuis-e-brancos poucas vezes ganhavam a linha de fundo e, nas poucas vezes que o conseguiram, as jogadas não tinham sequência devido à falta de jogadores na área, onde só aparecia Jackson Martinez. O FC Porto envolve muitos jogadores na construção, mas poucos são aqueles que entram na zona de finalização. O Rio Ave também foi obrigado a efectuar alterações, Edimar e Wires tinham sido expulsos na Luz, tendo Vilas Boas e Braga sido chamados à titularidade. Apostado num 4x3x3 com Ukra e Bebé abertos nas alas e Hassan no centro do ataque, um esquema que por vezes criou algum perigo, mercê da qualidade dos dois extremos bem servidos por Braga. A etapa inicial terminou com um nulo e, da forma como o jogo decorria, não se previam muitos golos na segunda parte, apesar do carácter decisivo do encontro.
Para o segundo tempo Vítor Pereira introduziu Alex Sandro para o lugar de Abdoulaye, tentando desta forma dar mais profundidade ao ataque, passando Mangala para o eixo da defesa. A partida começou a desbloquear-se aos 54 minutos, quando Oblak “atropelou” Jackson Martinez dentro da área, uma acção que foi decisiva para o desfecho do encontro, pois além do golo obtido por James Rodriguez o Rio Ave passou a jogar com apenas 10 jogadores. A partir daí o vencedor estava praticamente encontrado, apesar da réplica dos vilacondenses que nunca abdicaram de tentar atacar. Uma tentativa que abriu espaços e deu a oportunidade ao FC Porto de avolumar o resultado.
Destaque para a exibição de Fernando, marcou um golo e assistiu Martinez no lance da grande penalidade mas foi muito mais que isso, foi o elemento portista que mais intensidade deu ao jogo. Pela negativa a expulsão de Izmaylov, um atleta que fará falta, ainda para mais quando Atsu e Varela estão limitados. No Rio Ave Bebé voltou a mostrar qualidade, apesar de não fazer um jogo de encher o olho, pela negativa a expulsão de Oblak, um guarda-redes que tem demonstrado muita qualidade. Agora resta aguardar pela final dia 13 em Coimbra, onde os dragões irão encontrar novamente o Braga, isto depois de se defrontarem para a 25ª jornada da Liga.
Artigo e resumo da partida em O FC Porto junta-se ao Sporting de Braga na final da Taça da Liga, após uma vitória por 4-0 sobre o Rio Ave. Um resultado que não reflecte o que se passou dentro das quatro linhas, uma partida onde os dragões dominaram mas, novamente, não criaram muitas oportunidades de golo. A equipa portista procedeu a muitas alterações, Lucho, Helton e Otamendi não jogaram e Izmaylov e Alex Sandro entraram apenas na etapa complementar. Uma partida de poupanças onde Castro, Abdoulaye, Maicon, Fabiano e Defour foram titulares e, como é normal quando existem tantas mexidas, não deram ao jogo muita intensidade. Uma primeira parte onde as situações de finalização não abundaram para quaisquer uma das equipas, o encontro decorria de forma morna jogado, na maior parte do tempo, no meio campo vila-condense. Os azuis-e-brancos poucas vezes ganhavam a linha de fundo e, nas poucas vezes que o conseguiram, as jogadas não tinham sequência devido à falta de jogadores na área, onde só aparecia Jackson Martinez. O FC Porto envolve muitos jogadores na construção, mas poucos são aqueles que entram na zona de finalização. O Rio Ave também foi obrigado a efectuar alterações, Edimar e Wires tinham sido expulsos na Luz, tendo Vilas Boas e Braga sido chamados à titularidade. Apostado num 4x3x3 com Ukra e Bebé abertos nas alas e Hassan no centro do ataque, um esquema que por vezes criou algum perigo, mercê da qualidade dos dois extremos bem servidos por Braga. A etapa inicial terminou com um nulo e, da forma como o jogo decorria, não se previam muitos golos na segunda parte, apesar do carácter decisivo do encontro.
Para o segundo tempo Vítor Pereira introduziu Alex Sandro para o lugar de Abdoulaye, tentando desta forma dar mais profundidade ao ataque, passando Mangala para o eixo da defesa. A partida começou a desbloquear-se aos 54 minutos, quando Oblak “atropelou” Jackson Martinez dentro da área, uma acção que foi decisiva para o desfecho do encontro, pois além do golo obtido por James Rodriguez o Rio Ave passou a jogar com apenas 10 jogadores. A partir daí o vencedor estava praticamente encontrado, apesar da réplica dos vilacondenses que nunca abdicaram de tentar atacar. Uma tentativa que abriu espaços e deu a oportunidade ao FC Porto de avolumar o resultado.
Destaque para a exibição de Fernando, marcou um golo e assistiu Martinez no lance da grande penalidade mas foi muito mais que isso, foi o elemento portista que mais intensidade deu ao jogo. Pela negativa a expulsão de Izmaylov, um atleta que fará falta, ainda para mais quando Atsu e Varela estão limitados. No Rio Ave Bebé voltou a mostrar qualidade, apesar de não fazer um jogo de encher o olho, pela negativa a expulsão de Oblak, um guarda-redes que tem demonstrado muita qualidade. Agora resta aguardar pela final dia 13 em Coimbra, onde os dragões irão encontrar novamente o Braga, isto depois de se defrontarem para a 25ª jornada da Liga.
Artigo e resumo da partida em O FC Porto junta-se ao Sporting de Braga na final da Taça da Liga, após uma vitória por 4-0 sobre o Rio Ave. Um resultado que não reflecte o que se passou dentro das quatro linhas, uma partida onde os dragões dominaram mas, novamente, não criaram muitas oportunidades de golo. A equipa portista procedeu a muitas alterações, Lucho, Helton e Otamendi não jogaram e Izmaylov e Alex Sandro entraram apenas na etapa complementar. Uma partida de poupanças onde Castro, Abdoulaye, Maicon, Fabiano e Defour foram titulares e, como é normal quando existem tantas mexidas, não deram ao jogo muita intensidade. Uma primeira parte onde as situações de finalização não abundaram para quaisquer uma das equipas, o encontro decorria de forma morna jogado, na maior parte do tempo, no meio campo vila-condense. Os azuis-e-brancos poucas vezes ganhavam a linha de fundo e, nas poucas vezes que o conseguiram, as jogadas não tinham sequência devido à falta de jogadores na área, onde só aparecia Jackson Martinez. O FC Porto envolve muitos jogadores na construção, mas poucos são aqueles que entram na zona de finalização. O Rio Ave também foi obrigado a efectuar alterações, Edimar e Wires tinham sido expulsos na Luz, tendo Vilas Boas e Braga sido chamados à titularidade. Apostado num 4x3x3 com Ukra e Bebé abertos nas alas e Hassan no centro do ataque, um esquema que por vezes criou algum perigo, mercê da qualidade dos dois extremos bem servidos por Braga. A etapa inicial terminou com um nulo e, da forma como o jogo decorria, não se previam muitos golos na segunda parte, apesar do carácter decisivo do encontro.
Para o segundo tempo Vítor Pereira introduziu Alex Sandro para o lugar de Abdoulaye, tentando desta forma dar mais profundidade ao ataque, passando Mangala para o eixo da defesa. A partida começou a desbloquear-se aos 54 minutos, quando Oblak “atropelou” Jackson Martinez dentro da área, uma acção que foi decisiva para o desfecho do encontro, pois além do golo obtido por James Rodriguez o Rio Ave passou a jogar com apenas 10 jogadores. A partir daí o vencedor estava praticamente encontrado, apesar da réplica dos vilacondenses que nunca abdicaram de tentar atacar. Uma tentativa que abriu espaços e deu a oportunidade ao FC Porto de avolumar o resultado.
Destaque para a exibição de Fernando, marcou um golo e assistiu Martinez no lance da grande penalidade mas foi muito mais que isso, foi o elemento portista que mais intensidade deu ao jogo. Pela negativa a expulsão de Izmaylov, um atleta que fará falta, ainda para mais quando Atsu e Varela estão limitados. No Rio Ave Bebé voltou a mostrar qualidade, apesar de não fazer um jogo de encher o olho, pela negativa a expulsão de Oblak, um guarda-redes que tem demonstrado muita qualidade. Agora resta aguardar pela final dia 13 em Coimbra, onde os dragões irão encontrar novamente o Braga, isto depois de se defrontarem para a 25ª jornada da Liga.
artigo e resumo da partida em http://www.vantagemnumerica.pt/news/exagerado/
 
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Cerezzo

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Tão sofrido quanto justo

Vitória sofrida mas justa do FC Porto, numa partida em que o Sporting de Braga mudou o seu figurino habitual. Num encontro de grau de dificuldade alto, os dragões voltaram a vencer os minhotos nos instantes finais. Apesar do domínio constante, só nos últimos 10 minutos a equipa portista conseguiu desbloquear o jogo e, para isso, foi necessário recorrer a um herói improvável, de seu nome Kelvin. O brasileiro foi o grande salvador de um colectivo, que tentou resolver a contenda desde o primeiro minuto. Boa entrada, com dois lances de Jackson e Lucho a criarem perigo, a que se seguiu uma boa reacção bracarense, primeiro por erro crasso de Otamendi que Helton salvou e depois por Alan aos 22 minutos, que conseguiu o activo num excelente remate em arco, após assistência de Mossoró. A partir daí a pressão portista intensificou-se, o mesmo não se pode dizer da velocidade imposta que se manteve, o que permitiu aos minhotos controlarem o jogo. Só que há jogadores que não se conseguem controlar, como é o caso de James que aos 36 minutos restabeleceu a igualdade, num excelente remate de fora da área, mercê de uma fantástica recepção orientada. Até final da primeira parte, James e Jackson ainda criaram perigo para a baliza de Quim. Na etapa complementar o jogo caiu e só a partir dos 62 minutos, com a entrada de Atsu por Defour a partida voltou a ganhar emoção. As acelerações constantes do ganês foram um dos principais motivos. Aos 65 minutos Otamendi cabeceava à barra e aos 70 Carlão dispôs da única oportunidade de golo bracarense que esbarrou em Helton. A partir daí só deu FC Porto, primeiro aos 75 por James, um remate interceptado que levava selo de golo, depois ainda no mesmo minuto Alex Sandro rematou novamente à barra, até que aos 83 minutos Kelvin, havia entrado há 7 minutos para o lugar de Lucho, rematou de pé esquerdo de fora da área e fez o 2-1. Um alívio que se confirmou dois minutos depois, pelo mesmo Kelvin, e que deixou os portistas menos pessimistas.
Com este triunfo tudo se mantem quase na mesma no topo da tabela classificativa, quase porque de seis passaram para cinco os jogos que faltam para terminar a Liga. As próximas três jornadas serão decisivas para os dragões, que além de terem de ganhar, estarão a torcer por uma escorregadela encarnada, para depois no Dragão terem a possibilidade de rectificar os dois empates de Março.
Uma derrota que afastou um ponto mais o Sporting de Braga do Paços de Ferreira. A distância neste momento cifra-se em três pontos, mas devido à vantagem no confronto directo dos pacenses, os minhotos precisam de, pelo menos, que os castores empatem duas vezes, o que em cinco jogos não é assim tão simples. Mas para isso ainda é necessário que os arsenalistas vençam todos os jogos, algo que também não é nada linear.
Artigo com vídeo da partida em http://www.vantagemnumerica.pt/news/t%C3%A3o-justo-quanto-dificil/
 
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FC Porto perde final da Taça da Liga

Ainda não foi desta que os dragões conquistaram o único troféu nacional que lhes falta. Nem a história jogou a seu favor, nos anteriores confrontos em finais com o Sporting de Braga o FC Porto tinha ganho sempre. Depois de Jesualdo Ferreira ter perdido a final contra o Benfica em 2010, agora foi a vez de Vítor Pereira fazer o mesmo, só que desta feita contra os arsenalistas.
Esta final foi uma partida onde o técnico portista voltou a cometer os erros do costume, a usar uma estratégia que já tinha dado maus resultados em Málaga. Teimosia ou crença no seu trabalho? Seja qual for a premissa a verdade é que os resultados não a têm justificado. Com a integração de um médio (Defour) no lugar de ala, a ideia deverá ser um maior equilíbrio que permita um maior domínio de jogo. Só que a equipa quando joga com dois alas nas funções de alas, além de não haver adaptações, a equipa já é equilibrada, permite poucas ocasiões de golo ao adversário, tem maior posse de bola e consegue criar mais situações de finalização, a grande pecha dos portistas nos últimos meses. Não se percebe o porquê desta insistência, até porque não pode ter a ver com o adversário, Vítor Pereira já usou Rodriguez e Varela contra o Barcelona na Supertaça Europeia, ou Hulk e Varela contra o Benfica na Luz a época passada, portanto não é uma questão de timidez, é uma opção consciente que deturpa aquilo que construiu durante quase dois anos. É óbvio que estas evidências surgem com maior facilidade quando se perde, mas a realidade é que estas alterações limitam a possibilidade de ganhar, pois produz-se menos. Que o diga Jackson Martinez, que com estas variantes passou a marcar menos, fruto da escassez de oportunidades que dispõe, tornando-se cada vez mais um jogador abandonado. Outra questão tem a ver com Kelvin, de proscrito passou quase a salvador. Depois de ter perdido protagonismo, era quinta opção atrás de Varela, James, Atsu e Iturbe, depois passou para sexta opção, ficando à frente James, Varela, Atsu, Izmaylov e Sebá, para de um momento para o outro, em função de dois golos obtidos em 10 minutos, passar a ser a segunda opção como ala, atrás de James, passando Atsu e Izmaylov. A moral é importante mas não é tudo, nem pouco mais ou menos, principalmente numa partida em que é preciso inteligência e experiência, algo que o brasileiro ainda não tem. São este tipo de opções que colocam em causa um bom trabalho de campo, que tem produzido em muitos momentos futebol de qualidade, mas que estas variâncias têm posto em questão.
Quanto ao jogo propriamente dito, tudo o que foi dito atrás faz sentido mas só a derrota só surgiu fruto de erros individuais. Podemos colocar em causa muita coisa e argumentá-la, mas o momento que determina a derrota do FC Porto é a grande penalidade aos 44 minutos, mas acima de tudo a expulsão de Abdoulaye. Até aí o Braga não tinha criado um único lance de golo, e mesmo lance do penalti não o é, enquanto os dragões já por duas vezes tinham tido oportunidade para inaugurar o marcador. Até esse momento os portistas dominavam o jogo, ao contrário do que José Peseiro pretendia, a posse de bola era do FC Porto, só que era muita parra e pouca uva, muita bola mas pouco perigo. Até que Abdoulaye de uma forma inexperiente abriu caminho para a vitória bracarense, cometeu uma grande penalidade escusada e com isso foi expulso, porque já antes tinha visto um amarelo numa abordagem intempestiva após erro crasso de Danilo. Na segunda parte os dragões lutaram para chegar ao empate, conseguiram criar o caos no jogo, mas a inferioridade numérica dentro da área era confrangedora. Vários foram os cruzamentos de Alex Sandro, mais uma grande exibição, que eram desviados pela defesa arsenalista, que com facilidade conseguiam com três e quatro homens manietar Jackson. James procurava organizar, mais um, raramente entrando na zona de finalização. A anarquia subiu de tom com a entrada de Kelvin para o lugar de Defour, o que possibilitou ao Braga várias oportunidades claras de golo, que só um inspirado Fabiano ou a incompetência bracarense na finalização conseguiram resolver. Um resultado justo que põe Vítor Pereira ainda mais longe da renovação, aliás mesmo que hipoteticamente vença a Liga dificilmente continuará. Ele que tem um dos melhores desempenhos na Liga desde sempre, com números verdadeiramente excepcionais, em 55 jogos venceu 42 vezes, empatou 12 e perdeu apenas uma vez.
Artigo completo com resumo do jogo em http://www.vantagemnumerica.pt/news/braga-alcan%C3%A7a-segundo-trofeu-da-sua-historia/
 
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Cerezzo

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Pinto da Costa: o efeito eucalipto

Desde que, em 17 de Abril de 1982, Jorge Nuno Pinto da Costa venceu as eleições para a presidência do FC Porto, que os dragões passaram de clube regional para mundial. Uma mudança traçada ao longo de 31 anos e que continuará, pelo menos, mais três anos. Foi com base na oficialização da candidatura do actual presidente dos portistas, que foi elaborado este artigo. Quantos títulos tinha o FC Porto em 1982 e quantos tem hoje, quais foram as equipas que mais sofreram e beneficiaram com a saída do armário da equipa nortenha, a hegemonia que foi ganha e quem a perdeu, são os tópicos principais deste resumo do presidente mundial que mais títulos ganhou.

FC Porto antes e depois de PC
Os factos são por demais evidentes, até 1982 a equipa portista apenas tinha ganho sete campeonatos em 47, a partir daí, e até aos dias de hoje, os dragões já venceram 19 em 31 temporadas. Uma subida abissal, com menos 16 épocas o clube quase que triplicou os títulos alcançados, passou de uma percentagem de conquista de 15 para 61%. As possibilidades dos portistas serem campeões, desde que PC é o líder, é superior à dos outros clubes todos juntos. Mas a liga não foi o único troféu onde os azuis-e-brancos aumentaram a produtividade, essa subida foi generalizada a todas as competições oficiais. Na Taça de Portugal em 31 épocas o FC Porto triplicou o número de troféus que tinha obtido nas 41 edições anteriores, conquistou 12 perante as quatro que detinha até 1982. Passou de 10 para 39% de probabilidades de vitória. A Supertaça é outro dos troféus onde o favoritismo dos dragões é claro, 18 títulos em 31 possíveis, sendo esta a única competição nacional em que a equipa nortenha é a líder nacional de conquistas. No plano interno só há um título que ainda não conquistou, a Taça da Liga, onde em duas finais perdeu ambas, a última há uma semana frente ao Sporting de Braga.
Mas o FC Porto não se limitou a vencer dentro de fronteiras, extravasou a sua capacidade de conquista para o exterior. No plano internacional os dragões foram a única equipa que conquistou troféus pelo mundo fora na era Pinto da Costa. Quando chegou ao poder o Benfica já tinha duas Taças dos Campeões Europeus e o Sporting uma Taça dos Vencedores das Taças, mas o presidente não se intimidou e conseguiu ir mais além. Igualou a prestação dos encarnados na maior prova europeia de clubes, mas acrescentou também duas Ligas Europa, duas Taças Intercontinentais e uma Supertaça Europeia, ao todo sete títulos internacionais, tornando-se na equipa portuguesa mais laureada internacionalmente.
Em suma, quando PC chegou ao FC Porto o clube possuía 12 troféus, na sua presidência, até agora, já conquistou 56, quase cinco vezes mais o que havia herdado. Mas foi mais longe, conseguiu estabelecer o actual recorde de vitórias consecutivas na liga, que é agora de cinco, de triunfos seguidos na supertaça, é de quatro, e obteve seis “dobradinhas”, quando o clube na sua história apenas tinha conseguido uma. Teve fortes responsabilidades nos recordes negativos de Benfica e Sporting, no que se refere à conquista da liga, tendo a equipa de Alvalade estado 17 anos sem vencer e o clube da Luz 10. Números impressionantes de 31 anos de liderança.

O futebol em Portugal antes de PC
Uma altura em que o Benfica dominava por completo o panorama futebolístico nacional, sendo secundado pelo Sporting, enquanto o FC Porto ocupava o último lugar do pódio. Os encarnados tinham mais títulos que os outros grandes todos juntos, o Benfica somava 44 troféus e Sporting e FC Porto juntos tinham 38. A equipa da Luz tinha 51% dos campeonatos, 41% das taças e duas Taças dos Campeões Europeus. Os leões, que ocupavam a segunda posição, tinham mais do dobro das conquistas dos dragões, e eram a outra equipa portuguesa que já tinha experimentado o sucesso internacional, conquistaram a Taça dos Vencedores das Taças em 1964 frente ao MTK Budapeste. Os portistas iam somando recordes negativos, primeiro estiveram 15 anos sem vencer o campeonato, mas depois aumentaram ainda mais os números dessa pesada herança, passando para 18. Na Taça de Portugal só em 1956 o FC Porto ergueu pela primeira vez o troféu, depois desta competição ter começado em 1939. A seguir aos três grandes o clube que mais troféus venceu foi o Boavista, a equipa axadrezada ganhou três Taças de Portugal e uma Supertaça, tendo atrás o Belenenses que venceu duas Taças de Portugal e, mais importante, um campeonato, tornando-se na primeira equipa a vencê-lo sem contar com os três grandes. O lote de triunfantes completa-se com o Vitória de Setúbal, duas taças, Académica, Leixões e Sporting de Braga, todos com uma vitória na Taça de Portugal. Ao todo nove clubes venceram títulos nesta fase.

O futebol em Portugal durante PC
Uma fase onde o FC Porto tem um domínio avassalador, já venceu 56 títulos, mais do dobro do segundo, o Benfica com 22, que tem sido o maior sacrificado com esta subida dos dragões. O Sporting também sente na pele a emersão dos azuis-e-brancos, tendo apenas conquistado 14 troféus. É nesta altura que os rivais de Lisboa têm as suas piores prestações, a equipa leonina esteve 17 anos sem vencer a liga, enquanto o Benfica teve um jejum de 10 anos. Ao contrário é o momento em que os portistas têm as suas melhores performances, conseguem o pentacampeonato, recorde nacional, depois ainda conseguem o tetracampeonato, igualando o Sporting na segunda melhor sequência de sempre, têm o recorde de quatro supertaças seguidas, é a única equipa portuguesa a ganhar troféus internacionais e obtêm seis “dobradinhas”, tendo neste momento sete a uma do líder Benfica. É uma fase onze clubes venceram títulos, com especial incidência para o Boavista que venceu um campeonato, além de ser a quarta equipa com mais triunfos, cinco. O Vitória de Setúbal ocupa a quinta posição com uma Taça de Portugal e uma Taça da Liga, sendo seguido por Belenenses, Estrela da Amadora, Beira-Mar e Académica com uma Taça de Portugal cada. O sporting de Braga venceu uma Taça da Liga e o Vitória de Guimarães uma supertaça. Destaque para Estrela da Amadora, Beira-Mar e Vitória de Guimarães que venceram pela primeira um troféu.

Comparação entre os títulos antes e durante PC
Os números confirmam que a chegada de Pinto da Costa ao trono portista marca uma viragem no futebol nacional. O FC Porto passou a vencer, mas mais que isso, com uma enorme frequência, secando os rivais à volta. Fez do FC Porto – Sporting e do FC Porto – Benfica, e vice-versa, verdadeiros clássicos, algo que antes da sua chegada só se poderiam denominar desta forma por simpatia. Os dragões subiram nas probabilidades de conquista da liga 46%, na Taça de Portugal 29% e na Supertaça 25%. Alia-se a isto o facto de internacionalmente ter ganho sete troféus, o melhor desempenho de uma equipa portuguesa e, neste momento, ser a equipa portuguesa com mais títulos ganhos. Conseguiu reduzir em 25% as probabilidades do Benfica ser campeão e 22% ao Sporting. Na Taça de Portugal as reduções são de 18% para os encarnados e 11% para os leões. Uma hegemonia que se mantem ainda, apesar da ameaça benfiquista. Vamos ver se os próximos três anos, incluindo já esta época confirmam a pretensão encarnada, ou se tudo não passará apenas de uma aproximação?

Artigo completo com quadros em http://www.vantagemnumerica.pt/news/pinto-da-costa-o-efeito-eucalipto/
 
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Cerezzo

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Pressão alta sobre o Benfica

Jogo determinante para os dragões, como todos até final da Liga, onde só a vitória interessava. A equipa sabia disso e prontificou-se desde o primeiro minuto a lutar por ela. Da parte dos minhotos quaisquer ponto era ouro sobra azul na luta pela manutenção. Uma competitividade elevada, algo que tem sido comum em todos os encontros do campeonato, onde todas as equipas ainda têm algo por conquistar.

Quanto ao jogo propriamente dito, havia a expectativa de como seria a resposta do FC Porto ao recente desaire na final da Taça da Liga. A resposta dada foi a ideal, uma partida com uma vitória clara e onde os portistas mais ocasiões de golo criaram nos últimos meses. De realçar que a estratégia utilizada por Vítor Pereira foi ligeiramente diferente do habitual, a equipa alternou o jogo interior com o jogo exterior, Atsu e Alex Sandro estiveram muito activos neste particular, alternou a construção planeada com a construção rápida, várias foram as situações em que os dragões tentaram sair em velocidade e, por fim, a alternância entre passe curto e passe longo, neste particular o jogador mais vezes solicitado foi Jackson. As diversas formas de atacar causaram problemas ao Moreirense, equipa que estava preparada para o jogo interior com passes de ruptura, mas que teve de se desdobrar para tapar as outras opções que o técnico portista trouxe para o jogo. O FC Porto foi criando situações de golo, mas a equipa de Moreira de Cónegos sempre que podia tentava chegar à área portista, algo que conseguiu três vezes na primeira parte, às quais Helton teve de intervir. Mas o domínio azul acabaria por dar resultados aos 34 minutos, um golo de Jackson após assistência de Danilo. Um tento obtido através da fórmula do costume, construção planeada com passe de ruptura para a zona central. Até à conclusão do colombiano, a bola passou por seis jogadores diferentes, numa repetida troca de passes que desposicionou a equipa minhota, aparecendo Danilo na zona do médio criativo a isolar Jackson.

Na segunda parte perspectivava-se a reacção moreirense, mas o golo de Fernando aos 51 minutos alcançado através de uma bola parada, decidiu a partida. Um golo proveniente de uma bola parada, uma forma que os dragões têm utilizado com bastante frequência para resolver encontros. O terceiro golo da partida apareceu três minutos depois, novamente por Jackson que fez um chapéu a Ricardo Ribeiro, após uma de bola recuperação que apanhou os minhotos desprevenidos, à qual Lucho deu sequência com uma brilhante assistência. Até final os azuis-e-brancos ainda desperdiçaram mais algumas ocasiões de golo, numa partida que já estava sentenciada desde os 51 minutos.

Destaque no Moreirense para Ricardo Ribeiro que, apesar dos três golos sofridos, fez uma boa exibição evitando, no mínimo, outros tantos. Também Fábio Espinho esteve acima do desempenho dos companheiros, lutou pela posse de bola e, quando a teve, procurou sempre a baliza portista. Por fim Ghilas, é o grande jogador do Moreirense, uma capacidade física que impressiona e uma atitude agressiva na procura do golo. No FC Porto Helton foi perfeito, sempre que foi chamado, e ainda foi algumas vezes com o resultado em 0-0, respondeu sempre de forma acertada, dando confiança à equipa. Alex Sandro continua a impressionar, forte defensivamente, muito evoluído tecnicamente e de grande disponibilidade física, está em grande forma há meses. Também Fernando tem estando a um nível elevado e hoje voltou a demonstrá-lo, continua forte a recuperar bolas mas ultimamente também se tem imiscuído no futebol ofensivo da equipa. E não é pelo golo apontado, visto ter sido proveniente de uma bola parada, mas sim na participação da construção ofensiva da equipa em terrenos mais adiantados, excelente fase da época. Para terminar o suspeito do costume, Jackson Martinez, o colombiano voltou aos golos e a ser decisivo. Já não há adjectivos para quem marca com qualquer um dos pés ou de cabeça com o mesmo à vontade. Difícil para o FC Porto segurar tanta qualidade.

Quanto aos técnicos a única inovação veio da parte de Vítor Pereira, que acrescentou algumas nuances ao jogo estereotipado de posse de bola e jogo interior dos dragões. Mudanças que ajudaram a desbloquear uma partida que poderia ter sido difícil. Do lado do Moreirense Augusto Inácio tentou pressionar forte no seu meio campo para depois sair em contra-ataque, algo que etapa inicial ainda conseguiu algumas vezes, mas a partir do momento em que se apanhou a perder as solução para inverter o resultado foram nulas.

Artigo com resumo alargado em http://www.vantagemnumerica.pt/news/press%C3%A3o-alta-sobre-o-benfica/
 
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Dever cumprido

FC Porto
Os dragões levaram de vencido o Vitória de Setúbal, mantendo assim o sonho do “tri” aceso. Uma partida igual a tantas outras, até na grande penalidade falhada, em que por momentos o fantasma do empate pairou. Muita posse de bola, algumas oportunidades, muito domínio e controlo, mas os golos não apareciam. Jackson era pouco solicitado, James não descobria linhas de passe para assistir, os movimentos verticais de Atsu não tinham sequência e Moutinho, Lucho e Fernando rodavam a bola mas sem a velocidade pretendida. Só as incursões dos laterais, Danilo e Alex Sandro, iam criando situações de perigo, até porque as bolas paradas também não permitiam desbloquear o encontro. Perante tais dificuldades Vítor Pereira mexeu na equipa ainda durante a primeira parte, Atsu saiu para dar o lugar a Varela, uma alteração que não mudou em nada o sistema de jogo, mas que trouxe alterações no modelo. Com o português a equipa ganhou diversificação de opções pela esquerda, perdendo a previsibilidade do jogo exterior do ganês, em detrimento de uma alternância entre movimentos interiores e exteriores. Apesar de algum tempo de paragem, Varela entrou bem criando desequilíbrios e dificuldades a Pedro Queirós.
Ao intervalo nova mudança, esta por imperativos físicos, Alex Sandro saiu entrando para o seu lugar Abdoulaye. Uma alteração que implicou a ida de Mangala para defesa esquerdo enquanto o senegalês foi para o eixo da defesa. Uma substituição forçada que não perspectivava nada de bom, os portistas perdiam um lateral de raiz ofensivo e um defesa central mais fiável, além de perderem uma substituição, ficando com mais uma para toda a segunda parte.
A etapa complementar trouxe mais do mesmo, domínio absoluto dos dragões que não se reflectia em muitas situações de golo. A velocidade com que a equipa trocava a bola não era muita e os sadinos iam conseguindo neutralizar as investidas dos azuis-e-brancos. Foi neste clima monocórdico que surgiu uma soberana oportunidade, uma grande penalidade aos 60 minutos. Depois do afastamento de Cha Cha Cha da marcação deste tipo de bola parada, o escolhido tem sido James. Pois bem o colombiano, desta vez, solidário com o seu compatriota também desperdiçou o castigo máximo, fazendo a memória dos adeptos recuar aos jogos com o Olhanense e Marítimo, onde foram desperdiçadas situações como esta em momentos de jogo semelhantes e que culminaram com dois empates. Tendo em conta que a vitória nesta partida era obrigatória, para ainda manter intactas as possibilidades de vir a ser campeão nacional, a desconfiança começou a pairar no ar. Felizmente para os dragões essa incerteza durou apenas três minutos, pois James redimiu-se do penálti falhado com uma assistência de trivela magnífica para Lucho, que se limitou a encostar para o primeiro golo. Era um momento de descompressão dos jogadores, equipa técnica e adeptos, o mais difícil havia sido alcançado. Mas não foi assim, o FC Porto não conseguiu manter a dinâmica e o Setúbal através de bolas paradas chegou a criar algum suspense na área portista, denotando-se alguma intranquilidade nos dragões. Apesar de não dispor de situações claras de golo, a verdade é que os sadinos puseram os dragões em sentido. Essa incerteza durou até aos 80 minutos, altura em que Defour rendeu Lucho, indo o belga para a ala direita e James para o apoio a Jackson. O FC Porto voltou a tomar conta da partida e acabou por chegar ao 2-0, através de uma boa incursão de Mangala no ataque que assistiu Defour pra o golo da tranquilidade. Era o suspirar de alívio e a sensação de dever cumprido. Agora, uma vez mais, os azuis-e-brancos vão ficar à espera de um resultado negativo do Benfica.

Vitória de Setúbal
A equipa de José Mota cumpriu com parte do prometido, adiar ao máximo o golo dos portistas criando instabilidade que lhe pudesse proporcionar condições para pontuar. A primeira parte foi conseguida, os dragões só abriram o activo aos 64 minutos, mas a segunda etapa não se concretizou.
Durante a primeira parte e no plano defensivo os sadinos jogaram com blocos muito baixos e juntos, procurando neutralizar o jogo entre linhas dos azuis-e-brancos. Apesar de não terem conseguido anular tudo aquilo a que se tinham comprometido, o FC Porto criou algumas oportunidades para marcar, a verdade é que o resultado ao intervalo vinha ao encontro do plano de jogo. No plano ofensivo o Setúbal optou por deixar dois homens rápidos e tecnicistas abertos na frente, Pedro Santos e Miguel Pedro, para que as transições ofensivas tivessem destinatário. O objectivo passava por passes longos de Bruno Amaro e José Pedro para os dois homens da frente, que apanhassem em contrapé a defensiva portista. Um plano que não resultou como o esperado, mas que numa situação, através de Pedro Santos, poderia ter dado golo.
Para a etapa complementar a estratégia manteve-se, mas o golo do FC Porto aos 64 minutos obrigou a alteração de planos. A equipa precisava de ter mais iniciativa e de chegar mais à frente. Foi com esta premissa que Horta substituiu José Pedro e, mais tarde, Makukula entrou para o lugar de Bruno Amaro. As substituições não resultaram na plenitude, apesar de entre os minutos 65 e 80 o Setúbal se ter acercado da baliza portista com mais frequência, não tendo conseguido porém, qualquer oportunidade de golo. Com o segundo golo dos dragões o jogo ficou sentenciado, não havendo qualquer nota digna de registo até final. Apesar da derrota, esta será uma jornada tranquila para os sadinos que não perderão qualquer lugar na classificação.
Artigo com vídeo do resumo em http://www.vantagemnumerica.pt/news/dever-cumprido1/
 
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O regresso dos mortos vivos

Os dragões ressuscitaram nas últimas três jornadas. Depois de uma morte anunciada os portistas sobreviveram e agarram a primeira posição. A partida contra o Benfica foi como uma sinopse da época, a equipa esteve atrás e assumiu a liderança do encontro na fase final do mesmo. Isto é mais do que fé, que nas últimas jornadas já parecia ter desaparecido, isto foi a demonstração da responsabilidade e profissionalismo. Os azuis-e-brancos já estavam descrentes quanto à possibilidade de o Benfica perder pontos, mas nunca deixaram de vencer as suas partidas, não havia esperança mas havia uma obrigação. Foi assim desde a jornada 21, quando os dragões empataram em Alvalade, mas acima de tudo a partir da 23ª jornada no empate na Madeira com o Marítimo. A equipa deixou de depender de si mesma mas nunca abdicou, primeiro de ter fé, e depois de ter dignidade. Esta última palavra representa o trajecto do FC Porto este ano, foram sempre dignos, mesmo quando as coisas não corriam bem, só assim se justifica que na jornada 29 não tenham qualquer derrota e tenham conseguido dar a volta a uma situação que parecia impossível. Podemos dizer que não é só mérito dos dragões, outros contribuíram, mas só ganhando sempre desde a jornada 23 poderia tornar possível a liderança na liga, e aí não falharam. Destaque para Vítor Pereira que foi sempre a imagem do grupo, nem sempre bem é certo, mas que demonstrou orgulho, dignidade e profissionalismo, algo que nem sempre lhe tem sido retribuído nem pela comunicação social, nem pelos próprios adeptos.

Tacticamente
O jogo tacticamente decorreu conforme o esperado, domínio portista exercido através de uma pressão alta. O Benfica tentou as transições ofensivas rápidas, tentando explorar a mais-valia do seu sector atacante. Como tem sido hábito nos jogos entre estes dois rivais, a forma de jogar azul condiciona e muito a produção atacante encarnada.
Uma primeira parte onde o domínio do FC Porto não resultou em muitas situações de golo, mérito do Benfica na forma como se protegeu entrelinhas, com especial incidência para a marcação ao homem dos alas encarnados aos laterais azuis. Uma forma de marcar que desgastou Ola John e Sálvio, tirando-lhes frescura física para as acções ofensivas. Mesmo com as equipas encaixadas a primeira parte ainda teve dois golos, tentos obtidos de forma afortunada, mas que teve como base jogadas estudadas da equipa. O golo de Lima resultou de um ressalto após um lançamento de linha lateral, a bola parada em que os encarnados são mais fortes a seguir às grandes penalidades. O FC Porto empatou sete minutos depois através um autogolo de Maxi Pereira/Artur, depois de uma das jogadas tipo dos portistas, cruzamento rasteiro de Varela para a zona que fica entre os defesas e o guarda-redes, que o uruguaio interceptou colocando a bola na direcção da baliza. Artur tentou corrigir a sua abordagem ao lance, mas só conseguiu confirmar o golo adversário.
A segunda parte começou da mesma forma mas com um Porto mais intenso. As alterações estratégicas começaram a surgir aos 66 minutos, com a entrada de Roderick para o lugar de Gaitán. Uma substituição que definiu de uma forma ainda mais clara a estratégia de Jorge Jesus, segurar o empate abdicando do jogador mais criativo dos encarnados, subindo Enzo e colocando Roderick ao lado de Matic. Uma mudança extremamente arriscada, a equipa perdia criatividade e defensivamente ganhava pouco. Mas JJ não se ficou por aqui, lançou Cardozo no lugar de Lima. Mais uma alteração defensiva, Cardozo só faz sentido em jogos com muita posse de bola e apoios, algo que o Benfica não tinha, portanto a sua entrada visava, uma vez mais, reforçar aspectos defensivos como as bolas paradas. Se o treinador encarnado quisesse refrescar o ataque podia ter optado por Rodrigo, potencialmente capaz de fazer estragos com a sua técnica e velocidade sem precisar de muitas ajudas. Enquanto isso Vítor Pereira tinha dúvidas nas alterações a fazer, fazendo a primeira mexida aos 72 minutos por lesão de Fernando. Defour foi o eleito e ocupou a posição do brasileiro, uma substituição que não produziu diferenças estruturais. Só aos 78 minutos o esquema foi alterado com a entrada de Kelvin para o lugar de Lucho. James passou a dar apoio a Jackson à frente de Moutinho e Defour e Kelvin foi para a esquerda passando Varela para a direita. O FC Porto aumentava a capacidade ofensiva enquanto o Benfica a reduzia, mas a partida não produzia grandes alterações e o tempo ia passando. Aos 83 minutos Aimar rende Ola John, uma substituição que deslocou uma vez mais Pérez, desta feita para a ala, perdendo o colectivo velocidade e ganhando experiência, a única característica que neste momento o argentino consegue dar. Os azuis-e-brancos respondiam com a entrada de Liédson para o lugar do lesionado Danilo um minuto depois. Era risco total numa substituição que fez os dragões perderem a posse de bola, retirando à equipa iniciativa. Foi nesta altura que os encarnados controlaram a partida e pareciam ter o objectivo inicial alcançado, o empate. Só que o futebol é fértil em surpresas e os erros pagam-se caro. Com o Benfica instalado no meio campo portista Varela recupera a bola e endossa-a para Kelvin sobre a esquerda, que arranca e tabela com Liédson que devolve de primeira e permite ao jovem brasileiro um golo de belo efeito num remate cruzado ao ângulo inferior esquerdo da baliza de Artur. Destaque pela negativa para Maxi, que foi “à queima” na primeira acção de Kelvin ficando fora do lance e permitindo ao brasileiro que se deslocasse para a área sem marcação. A compensação de Roderick chegou atrasada e a infantilidade do uruguaio pode ter custado um título, estávamos nos 91 minutos.
Individualmente destaque para o autor do golo da vitória, que marcou um excelente golo e, caso o FC Porto seja campeão, ficará de forma indelével ligado à conquista com dois golos decisivos numa fase adiantada da prova, primeiro contra o Braga, onde ainda fez o terceiro, e agora contra o Benfica. Também Varela esteve num patamar elevado, sendo o jogador portista que mais desequilíbrios criou aos encarnados. No Benfica destaque para Gaitán, desde muito cedo se percebeu que o perigo das águias só poderia vir dali, a sua técnica individual e a capacidade de passe eram um perigo constante para a defesa subida do FC Porto.
Com este resultado os dragões ficam a depender só de si para conquistarem o título, basta fazerem o mesmo resultado do Benfica na última jornada. Uma vantagem importante mas que não é clara, a excelente temporada do Paços de Ferreira obriga a cautelas, ainda para porque jogam sem pressão, tendo já conquistado matematicamente o terceiro lugar. Quanto ao Benfica resta-lhe vencer o aflito Moreirense e esperar que os azuis-e-brancos não vençam os castores. Isto depois de jogarem na quarta-feira a final da Liga Europa, uma partida onde os encarnados precisam de exorcizar os efeitos deste clássico, que seguramente serão muito negativos.
Artigo completo em http://www.vantagemnumerica.pt/news/o-regresso-dos-mortos-vivos/
 
OP
OP
C

Cerezzo

Novato
Bicampeão e mal-amado

Aqui temos um case study. O treinador portista venceu duas ligas em dois anos e, mesmo assim, continua a ser criticado pelos adeptos. Depois de na época anterior lhe ter sido dado um voto de confiança por parte da massa adepta ao FC Porto, fruto da vitória no campeonato, esta temporada, em especial na segunda volta, voltou a ser alvo de muitas críticas.
Apesar de reconhecidamente ter um plantel parco de opções, que as contratações de Janeiro não o equilibraram, de não ter tido um voto de confiança por parte da administração em momentos fulcrais da época e mesmo assim ter conquistado o principal objectivo da temporada não o tornaram imune. A equipa foi sempre dominadora, não teve um único jogo com menor posse de bola que o adversário, o pior que fez foi 50% na Luz e depois disso só os 54% no Dragão contra o Sporting, num colectivo que teve uma média de 64%, a mais alta da liga, sendo que em casa a média foi de 67%. Se juntarmos o dado de ser a equipa que mais oportunidades criou (217) e menos concedeu (57), o facto de até Fevereiro ser considerada a equipa mais equilibrada da competição, sendo em determinados momentos a mais espectacular, deixa ainda maior incredulidade nesta relação com os adeptos. Aliás nos vários parâmetros numéricos que podemos analisar, só nos golos marcados o FC Porto não foi líder, conseguiu 70 contra os 77 do Benfica. No que toca a golos sofridos foi a melhor defesa, concedendo 14 golos ao adversário.
Mas ainda há mais, apesar de haver muitas pessoas que atribuem o mérito do triunfo na liga ao Estoril, há uma coisa que se esquecem, os homens da linha apenas permitiram aos dragões voltarem a entrar no luta pelo título, para o vencerem teriam de ganhar ao seu maior rival, o Benfica. E nesse jogo Vítor Pereira venceu, foi o único que lutou pela vitória, o único resultado que lhe interessava em três possíveis. Venceu a verdadeira final e, se, na generalidade os campeonatos se decidem com as equipas menos fortes, este não foi o caso, o que decidiu a liga foi a prestação directa entre dragões e águias, onde o técnico portista levou a melhor. Aliás neste confronto, aquele que mais emoções desperta, na liga com Vítor Pereira o FC Porto nunca perdeu, venceu dois e empatou outros tantos, com a particularidade de as duas vitórias alcançadas terem sido em momentos decisivos, tendo uma sido conquistada na Luz e outra no Dragão, o que revela que não foi só o factor casa a pesar.
De referir também que o treinador portista em 60 jogos que efectuou como treinador principal no principal escalão venceu 47, o que lhe dá uma percentagem de 78, um número pouco usual mesmo num campeonato bicéfalo. Acrescentar ainda que nessas mesmas 60 partidas apenas perdeu uma, um número verdadeiramente absurdo em futebol de alta competição, só ao alcance de quem tem valor. Comparando os números de 2012 com 2013, fez mais três pontos em 2013, marcou mais um golo e sofreu menos cinco. Teve o mesmo número de empates, tendo tido mais uma vitória e acabando invicto, uma palavra muito querida cidade, algo que acontece pela segunda vez na história do clube. Como se pode constatar, a equipa melhorou a todos os níveis.
Mas nem tudo são rosas, o técnico azul-e-branco também cometeu erros. Começando na composição do plantel e nos seus equilíbrios em Janeiro, onde ou tem pouca voz ou fez más opções, fica a dúvida, sendo que num caso ou noutro a responsabilidade é sua. Também o futebol estereotipado que, apesar de ter resultado, demonstrou falta de alternativas, A equipa depende muita da veia criativa de James, de capacidade de organização de Moutinho, da frescura física de Lucho e dos golos de Jackson, uma unidade que esteve sempre disponível, escondendo assim os malefícios que a sua ausência podia criar. Também a excessiva utilização de Defour nas alas custou-lhe dissabores, não tanto no campeonato, mas principalmente na final da Taça da Liga e na Liga dos Campeões, A equipa com o belga nos flancos perde criatividade, o que se traduz em menos oportunidades e golos. Notou-se também alguma incapacidade de gestão para orientar algumas jovens estrelas, Iturbe foi o primeiro exemplo e James veio a seguir. O colombiano lesionou-se num excelente momento de forma e quando voltou esqueceu-se que não vinha de igual modo, aí o Vítor Pereira nunca lhe conseguiu fazer ver as diferenças. Em sentido contrário recuperou Defour, que depois do jogo de Málaga passou de tolerado a odiado, mas que o técnico nunca abandonou, por vezes pecando por excesso. Também Varela teve o dedo do treinador, depois de uma fase negra foi recuperado, sendo de grande importância nesta fase final de campeonato.
Perante isto, caso Vítor Pereira saia do comando técnico, a questão que fica é: como é que se dá um voto de confiança a um treinador, um prémio pelo seu bom desempenho em 2012, e em 2013 se retira essa confiança, quando a produção colectiva melhorou?
Artigo com o quadro comparativo das dua épocas de Vítor Pereira em http://www.vantagemnumerica.pt/news/bicampe%C3%A3o-e-mal-amado/
 
Muito bom :handclap:
Só acho que um pouco mais de atenção à formatação facilitava a leitura (sem estar tão amontoado), espero que vejas isto como uma crítica construtiva :fixe:
 
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