"Vou tentar transmitir uma ideia ao adepto, ao portista. Tenho ouvido e lido coisas que não correspondem à verdade e quero transmitir o que nós fazemos e a ideia que temos para o FC Porto. Sei que vai ser motivo de brincadeira, crítica, análise e corro o risco de ser interpretado de várias maneiras", começou por justificar esta sexta-feira perante os jornalistas, véspera da receção ao Sp. Braga, no início da conferência de imprensa.
E prosseguiu: "Quando chegámos, o objetivo principal era fazer uma equipa vencedora, campeã, mas sabíamos qual era o momento: estávamos há 3 anos sem conseguir títulos. Foi-nos pedido que voltássemos a ser campeões e, para isso, era preciso construir uma base, uma equipa que neste momento tem uma ideia diferente de jogo, de sistema, do que tinha anteriormente. E qual é o sistema? Conseguir estar a maior parte do tempo no campo do adversário [e prossegue com os desenhos]. Na maioria dos jogos conseguimos isto, independentemente do resultado que não é igual ao jogo da equipa".
Nuno Espírito Santo reforçou a ideia: "Os resultados não identificam o jogo da equipa. Temos 5 empates seguidos e em nenhum deles estivemos em risco de perder, mas estivemos sempre mais perto de ganhar e produzimos para tal. Não conseguimos foi o golo. Temos de melhorar a nossa eficácia e sermos capazes de materializar tudo o que produzimos".
O técnico dos dragões sublinhou ainda que a equipa que entrará em campo amanhã "é a que tem jogado". "Houve respostas individuais que nos mostram que este é o plantel em quem confiamos. O que temos de fazer é potenciar e confiar. O jogador do FC Porto vai à exaustão. O rendimento vai aparecer. Amanhã há uma nova oportunidade para marcar golos. Opções temos e plantel temos. Vamos continuar a confiar".