Esta narrativa da cabeça com cabeça está-me a deixar à beira de um ataque de nervos.
O facto do Kritciuk ter ficado na boa e o Nanu numa ambulância já devia ser suficiente, mas não.
Dirão que o Nanu vai para o hospital porque cai desamparado em cima do pescoço. Ok. Vamos por aí.
Cai desamparado porquê, justamente?
Repito: o guarda-redes não teve nada. O Nanu parecia um boneco.
Os punhos do Kritciuk passam ao lado do Nanu. Mas o Nanu, de frente, é atingido pelo braço, ombro e cabeça.
E reparem que o Kritciuk até tem o choque na zona da têmpora, a mais sensível. Mas mesmo assim fica na boa.
Portanto, o braço esquerdo do Kritciuk serviu-lhe de amortecimento no choque com a cabeça, mas teve graves consequências para o Nanu.
O braço fica enterrado no pescoço do Nanu, que ainda bate com a cabeça, repito de frente, com ombro e cabeça do Kritciuk.
Isto é segundos depois do choque das cabeças. Não veem o braço? Esteve sempre ali, foda-se. Isso é percetível de todos os ângulos.
Insisto: o GR fica de PÉ. O Nanu cai já sem controlo de si. Porque foi muito mais que choque de cabeças.
E tudo isto acontece porque o GR tem uma abordagem completamente desproporcionada. Salta à peixe de braços complemente esticados. Não estava lá a bola, estava só o Nanu, que só teve um último instinto de se encolher.
Pó crl.