Bitaites do Cerezzo

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FC Porto - Olhanense (a história de dois pontos perdidos)

FC Porto

Os dragões entraram para este jogo sabendo que a vitória lhe daria dois pontos de avanço sobre o Benfica. Uma motivação extra de uma equipa que, por si só, já vinha motivada pelas exibições em partidas anteriores, o próprio Vítor Pereira reconheceu que a equipa praticava um futebol à sua semelhança. Estavam reunidas todas as condições para se assistir a uma vitória portista, os indicadores internos e externos para isso apontavam. O jogo começou com o golo do Olhanense, uma perda de bola de Alex Sandro junto à área algarvia, à qual Babanco aproveitou para isolar Targino. Uma corrida de meio campo e o remate certeiro fizeram o primeiro golo do encontro. Destaque para o mau posicionamento na transição ataque-defesa portista, algo nada habitual, que criou uma verdadeira auto-estrada para o avançado algarvio. Sublinhar ainda a deficiente recuperação de Mangala, ele que até é rápido, que em momento algum conseguiu ganhar terreno a Targino, apesar deste correndo com bola. Quem se consegue aproximar mais do algarvio até é Izmaylov, que estando muito mais distante consegue recuperar muito mais rápido. Este golo, pensou-se, ia intensificar a pressão dos dragões na área adversária, mas não o FC Porto dominou o jogo, instalou-se no meio campo adversário, mas teve uma dificuldade imensa em criar oportunidades de golo. A equipa estava lenta, o jogo interior não saía e o jogo exterior não funcionava, muito por culpa de Varela e Danilo, em dia de desinspiração, que não davam a melhor sequência às solicitações de que eram alvo. Do outro lado Alex Sandro era o único que conseguia dar alguma sequência ao jogo pelos flancos. Chegou o intervalo e, com ele, a ideia de que era preciso fazer algo. A segunda parte começou da mesma forma, com os dragões algo pachorrentos, com dificuldades em criar desequilíbrios. Mesmo assim chegou o golo do empate através de um canto, por Jackson Martinez que empurrou para a baliza um ressalto de bola proveniente do poste. Pensou-se que era o tónico que faltava, mas não, os azuis e branco continuaram pouco esclarecidos e podiam ter sofrido mais um golo, mais uma vez Targino na cara de Helton, mas desta feita o brasileiro a levar a melhor. Entretanto Vítor Pereira tinha trocado Izmaylov (ainda não aguenta mais de 60 minutos) por Sebá, uma substituição que não alterava o esquema táctico. Pouco depois os dragões beneficiam e desperdiçam uma grande penalidade, a que o Olhanense responde com um contra-ataque muito perigoso, em que a bola andou nos pés dos algarvios com Helton fora da baliza. Foi o canto do cisne para os homens de Olhão, a partir daí só deu azul. Tozé substituiu Varela e entrou com vontade de acrescentar, talvez até vontade a mais, e Liedson a um quarto de hora do fim entrou para o lugar de Fernando, mudando aqui o figurino táctico da equipa, passando a jogar com duas unidades na frente mais o apoio dos alas, utilizando um 4x4x2. O FC Porto instalou-se em definitivo e exclusivamente no meio campo adversário até ao final do encontro, tendo desperdiçado oportunidades para ganhar o jogo confortavelmente. Assim não aconteceu, por incompetência dos azuis e por muita competência de Bracali, que fez no Dragão uma exibição para recordar. Na antevisão já tinha alertado que, um dos poucos defeitos de Vítor Pereira é a motivação da equipa para jogos de menor grau de dificuldade, como era o caso de ontem. A equipa e o técnico acreditaram em demasia que mais cedo ou mais tarde o jogo se ia resolver, mas nestes casos aconselha-se que seja mais cedo. Um jogo pouco conseguido de uma equipa que tem mostrado muita qualidade e que poderá servir para voltar a pôr os pés na Terra.

Olhanense

Os algarvios conseguiram aquilo que ainda ninguém tinha conseguido este ano, sair do Dragão sem perder. Manuel Cajuda e a sua astúcia, Targino com a sua velocidade e Bracali com a sua elasticidade foram os principais responsáveis. Os principais, porque toda a equipa esteve num plano superior, conseguiram tapar o jogo interior do FC Porto quase sempre, ofereceram as laterais mas fecharam bem no centro e conseguiram algumas vezes escapar à teia montada pela pressão alta dos dragões. Lição bem estudada e execução plena do pretendido. O jogo começou de feição ao Olhanense e conseguiu manter a estratégia a funcionar até ao intervalo. Na segunda parte, nos primeiros 20 minutos aconteceu-lhe de tudo, o adversário empatou, depois podia ter voltado novamente para a frente, o FC Porto de seguida falhou um penalti e respondeu com um lance de muito perigo. Um momento do jogo onde poderia ter acontecido tudo, desde a vitória à derrota. Nos últimos 25 minutos reforçou o autocarro e foi tendo fé em Bracali, uma crença que saiu recompensada. Apesar de ainda não ter ganho nenhum jogo, Manuel Cajuda e a equipa saem desta partida mais moralizados do que com algumas vitórias.
 
Re: FC Porto - Olhanense (a história de dois pontos perdidos)

Isso tem lugar no tópico do jogo. Penso que não é necessário andar a criar tópicos para isto.
 
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Real Madrid - Manchester United, a história de um clássico

O jogo de hoje dos oitavos-de-final é mais que uma simples partida, é o confronto entre duas das melhores equipas do Mundo, dois dos melhores treinadores do Mundo e dezenas dos melhores jogadores do Mundo.

As equipas
Em relação aos clubes esta vai ser a quinta vez que se confrontam na Liga dos Campeões, sendo que nenhuma delas foi em finais, duas nos quartos-de-final, duas nas meias-finais e esta nos oitavos-de-final. Nas quatro vezes anteriores, em três delas, a equipa que se apurou ganhou a prova, foi assim com o Real Madrid em 1957 e 2000 e com o Manchester United em 1968, a única vez que os ingleses conseguiram o apuramento face ao Real. Em Madrid o Real nunca perdeu com o Manchester, tem no seu historial duas vitórias (3-1 em 1957 e 2003) e dois empates (3-3 em 1968 e 0-0 em 2000), num score final de 9-5. Será desta que os homens do United irão vencer a Madrid? Difícil, até porque é a competição prioritária dos madridistas para este ano, depois da hecatombe no campeonato a Liga dos Campeões será a tábua de salvação.

Treinadores
Um duelo estratosférico, Alex Ferguson o treinador com mais títulos internacionais e José Mourinho aspirante a essa categoria. Ambos perseguem a terceira Liga dos Campeões, recorde na posse do inglês Bob Paisley, que o conseguiu em 1977, 1978 e 1981com o Liverpool. Se Alex Ferguson conseguirá a terceira taça com o Manchester United, José Mourinho poderá ser o primeiro a consegui-lo com três clubes diferentes. Até agora já se defrontaram por duas vezes nesta competição, na primeira Mourinho saiu vencedor com o FC Porto, vitória por 2-1 em casa e empate a um golo em Manchester, na segunda foi eliminado depois perder em Old Trafford após um empate em casa a 0, na altura representava o Inter. Esta eliminatória servirá de desempate. Apesar da amizade entre ambos ser pública, nestas partidas isso ficará de lado.

Jogadores
Um encontro que engloba Rooney, Van Persie, Anderson, Vidic, Ferdinand, Evra, Cristiano Ronaldo, Higuain, Benzema, Sérgio Ramos, Pepe, Di Maria e Kaká entre outros, é uma partida que não se pode perder. Apesar da esmagadora maioria destes já ter sido campeão europeu, ambição é coisa que não lhes falta e seguramente que quererão voltar a sentir tamanha emoção.
Pode ver todos os golos destas partidas em http://www.vantagemnumerica.pt/news/real-madrid-manchester-united-um-classico-visto-ao-pormenor/

2003 – Quartos-de-final - Ronaldo o “Fenómeno” resolveu em Old Trafford
1ª Mão (23.04.2003)
Real Madrid -3 (Figo 12’; Raúl 28’ e 49’)
Manchester United -1 (Van Nistelrooy 52’)
2ª Mão (08.04.2003)
Manchester United -4 (Van Nistelrooy 43’; Helguera (aut) 52’; Beckham 71’ e 85’)
Real Madrid -3 (Ronaldo 12’ 50’ e 59’)

2000 – Quartos-de-final – Raúl decidiu, mas a jogada de sonho de Redondo ainda hoje é recordada
1ª Mão (04.04.2000)
Real Madrid -0
Manchester United -0
2ª Mão (19.04.2000)
Manchester United -2 (Beckham 64’; Scholes 88’ pen)
Real Madrid -3 (Keane (aut) 21’; Raúl 50’ e 52’)

1968 – Meia-final – O reinado de George Best
1ª Mão (24.04.1968)
Manchester United -1 (Best 35’)
Real Madrid -0
2ª Mão (15.05.1968)
Real Madrid -3 (Pirri 31’; Gento 41’ Amaro 45’)
Manchester United -3 (Zocco (aut) 44’; Sadler 73’ Foulkes 80’)

1957 – Meia-final – O Dream Team do Real não facilitou
1ª Mão (11.04.1957)
Real Madrid -3 (Rial 61’; Di Stéfano 63’; Mateos 83’)
Manchester United -1 (Taylor 82’)
2ª Mão (25.04.1957)
Manchester United -2 (Taylor 62’; B. Charlton 85’)
Real Madrid -2 (Kopa 25’; Rial 33’)
 
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Beira-Mar – FC Porto (20.30) - antevisão

Ser surpreendido duas vezes seguidas não me parece plausível. Depois do empate caseiro com o Olhanense, os sinos replicaram e os jogadores têm noção da importância desta partida. Com isto quero dizer, que muito dificilmente o FC Porto não ganha hoje, mesmo sem contar com Varela. Atsu provavelmente será o substituto do português, num jogo onde James regressará, possivelmente para substituir Izmaylov nos últimos 15/20 minutos. Por sua vez, o Beira-Mar terá grandes dificuldades em retomar os bons resultados neste encontro. Apesar de o jogo ser em Aveiro as dificuldades não diminuem, em casa o Beira-mar ainda só conseguiu uma vitória, empatando cinco partidas e perdendo duas, o que não é reconfortante. A velocidade de Yazalde e a criatividade de Nildo Petrolina serão as principais armas de Ulisses Morais, que ainda não poderá contar com Balboa. A história também protege os dragões, que venceram 18 dos 26 jogos disputados em Aveiro, tendo empatado 6 vezes e apenas perdido duas (1999 e 2002). Estas duas derrotas foram arquitectadas por António Sousa, antiga glória do FC Porto, que venceu Fernando Santos e Octávio Machado respectivamente.

Treinadores
Ulisses Morais já defrontou o FC Porto na condição de visitado por várias vezes, tendo como melhor resultado uma vitória por 1-0 em 2008/09 ao serviço da Naval. O treinador do FC Porto era Jesualdo Ferreira e o autor do golo foi o lateral esquerdo brasileiro Daniel Cruz. Do lado oposto, Vítor Pereira só defrontou uma vez o Beira-Mar em Aveiro, em jogos a contar para a I Liga, tendo conseguido uma vitória por 2-1 (resumo desta partida em http://www.vantagemnumerica.pt/news/beira-mar-fc-porto-20-30-/). Um jogo onde esteve a perder, mas que deu a volta por intermédio de James e Hulk. O treinador dos aveirenses era Rui Bento.

Árbitro
O árbitro Carlos Xistra da A.F. de Castelo Branco foi o nomeado, vai ser a 9ª partida da Liga Zon sagres que dirige esta época. Já apitou os dragões este ano por duas vezes, empate em Barcelos a 0 e vitória em Braga por 2-0. Quanto ao Beira-Mar, apenas os apitou durante esta época numa partida da Taça da Liga frente ao Vitória de Guimarães, o jogo terminou empatado 2-2. Não houve qualquer expulsão ou penalti em nenhum destes encontros.
 
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Dever cumprido


Como se previa, o FC Porto conseguiu ontem mais uma vitória. Num jogo que não foi espectacular, os dragões impuseram-se de uma forma tranquila aos aveirenses, não lhes permitindo quaisquer veleidades. Os dragões dominaram por completo a partida, pressionaram as linhas mais atrasadas do Beira-Mar, a bola teve a esmagadora maioria do tempo no meio-campo dos aveirenses, apesar de não criarem muitas oportunidades nem imprimirem muita velocidade. O Beira-Mar demonstrou não ter argumentos para responder à pressão defensiva dos azuis e brancos, e só através de lançamentos para Yazalde, que conseguiu segurar a bola à espera do apoio dos colegas, teve oportunidade de se instalar momentaneamente no meio campo portista. Instalar, porque nunca conseguiu criar verdadeiras oportunidades de golo. A primeira parte ia decorrendo e adivinhava-se que o FC Porto pudesse chegar à vantagem, não pela quantidade de oportunidades criadas, mas pelas zonas do campo onde a bola circulava, a qualquer momento uma falha aveirense iria permitir o golo azul e branco. Tal veio a acontecer, não devido a uma falha, mas a um remate exterior de Atsu, que surpreendeu Rui Rêgo e todos aqueles que assistiam à partida, pois não é um argumento que costume utilizar. O jogo foi para intervalo e na segunda parte tudo se manteve como na primeira, incapacidade aveirense repartir o jogo ou criar perigo e controle portista do encontro sem grandes ocasiões de golo. Aos 60 minutos Ulisses Morais tentou mexer com a partida, meteu Camará no lugar de Rúben, mas o efeito foi inverso, os dragões passaram a dominar mais e, agora sim, a criar perigo. Também não terá sido alheio o facto de Vítor Pereira ter trocado Atsu por Maicon, o ganês estava a perder gás, e a deslocação de Alex Sandro para ala esquerdo deu outra vivacidade à equipa. Foi numa altura em que o técnico portista já geria a equipa a pensar no próximo jogo, Lucho havia acabado de sair e James tinha entrado para o seu lugar, quando Danilo de cabeça bem levantada descobriu Jackson Martinez na área, depois o colombiano mostrou, uma vez mais, todos os dotes técnicos que possui, tirou Hugo das imagens televisivas e colocou a bola no canto contrário numa execução primorosa. O jogo já parecia decidido, mas desta feita estava consumado. Ainda deu para dar uns minutos de descanso a João Moutinho, entrando Castro para o seu lugar. Já perto do final Mangala viu o segundo cartão amarelo, dando uma oportunidade a Maicon de jogar na próxima partida da Liga, uma dádiva que o brasileiro já vinha espreitando e que só a boa forma do francês tinha adiado. De destacar o regresso de “El Bandido”, mais de um mês ausente, que demonstrou vir com o mesmo entusiasmo que tinha na altura em que se lesionou. Vítor Pereira geriu bem o jogo e preparou já o próximo com o Málaga, Ulisses Morais demonstrou incapacidade para alterar o rumo dos acontecimentos, uma culpa que não é exclusivamente sua, pois o plantel tem poucas alternativas credíveis. Do lado portista destaque para Alex Sandro, continua numa forma excepcional, Jackson Martinez, o Cha Cha Cha continua a demonstrar muita categoria, e para João Moutinho, o jogador que pauta por completo o meio campo portista, ele é que define as rotações com que a equipa se move. No Beira-Mar Yazalde fez tudo aquilo que lhe era possível fazer, tentou esticar o jogo, esperou pelos colegas, sofreu faltas, enfim foi até onde podia ir e, mais que isso, mostrou que já merecia uma oportunidade no Sporting de Braga. Pode ver o artigo e o resumo da partida em http://www.vantagemnumerica.pt/news/dever-cumprido/
 
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FC Porto – Málaga mais uma batalha luso-espanhola

O embate
Este é um jogo em que os portistas têm pouco a ganhar e muito a perder. O historial de ambas as equipas dá uma clara vantagem ao FC Porto e, tudo o que passe por uma eliminação, tem contornos de desilusão. Mas a história vale o que vale, e a diferença entre as equipas não é assim tão substancial. A inexperiência do Málaga na Liga dos Campeões, onde é estreante, não condiz com a experiência dos seus jogadores. Aliás, o jogador com mais partidas disputadas, na prova rainha da UEFA, é o paraguaio Santa Cruz com 57 jogos, seguido por Lucho com 55, Saviola com 49 e Demichelis com 48. O clube pode ser um debutante, mas boa parte dos seus jogadores já têm um longo trajecto nesta prova. São duas equipas que privilegiam o futebol ofensivo, criativo e de posse de bola, dada a natureza latina dos seus jogadores e dos seus treinadores. Os dragões têm uma defesa mais sólida, um meio campo forte na pressão e circulação de bola e um avançado mais concretizador. Por sua vez o Málaga possui um meio campo mais criativo e maior velocidade no ataque. Um duelo difícil de prognóstico reservado, apesar de o FC Porto ser ligeiramente superior.

FC Porto
Há algumas dúvidas na equipa que hoje jogará no Dragão, Maicon ou Mangala e Varela e Izmaylov ou Atsu e Izmaylov, são incertezas por dissipar. Num jogo em que o árbitro é inglês, Mangala poderá ser melhor opção, os britânicos penalizam menos o contacto e o francês estará assim mais protegido. Nas alas a questão põe-se na forma física dos atletas aliado ao que Vítor Pereira pretende para o jogo. Se quiser muita velocidade os titulares serão atsu e Varela, perde jogo interior, perde critério no passe, perde no remate exterior e perde na posse de bola, mas ganha profundidade, jogo exterior, explosão e imprevisibilidade. Se quiser um misto, em que possa reunir quaisquer um destes aspectos, poderá optar por Izmaylov e Varela ou Atsu, aí a equipa terá profundidade, terá jogo interior, jogo exterior, posse de bola, critério no passe, remate exterior, imprevisibilidade e explosão, será é tudo em doses mais reduzidas. Por fim uma última hipótese, a mais reduzida, devido ao estado físico de James que ainda não será o ideal, que seria optar pelo colombiano e por Izmaylov. As vantagens e desvantagens são as opostas da dupla Atsu – Varela. Creio que a melhor solução passará por Izmaylov com Varela e Atsu, isto partindo do princípio que James ainda não aguenta muito tempo. Caso aguentasse Izmaylov e “El Bandido” seriam a melhor solução, pois garantiriam maior solidez e posse de bola a uma equipa que precisa de marcar, mas acima de tudo de não sofrer golos.

Málaga
Os espanhóis não poderão contar por lesão com o seu melhor marcador, o português Eliseu. Uma baixa que juntamente com Monreal, transferido em Janeiro para o Arsenal, serão as maiores baixas da equipa que terminou a Liga dos Campeões em Dezembro. Mas no mercado de Inverno o Málaga também se reforçou, o nosso bem conhecido Antunes, Lugano do Paris SG, Piázon do Chelsea e Júlio Baptista, o internacional brasileiro regressou a 3 de Fevereiro após 16 meses lesionado. Lugano e Demichelis deverão ser os centrais, fortes no jogo aéreo mas muito duros de rins, Gámez e Antunes jogarão nas laterais, defesas fortes na marcação mas não muito rápidos. No meio campo Camacho, Isco e Joaquin serão uma certeza. Isco e Joaquin serão dois jogadores a ter em conta ofensivamente, acrescentam muitas soluções à equipa, são verdadeiros desequilibradores. Duda e Júlio Baptista deverão completar este meio campo, o português acrescenta raça e profundidade, enquanto o brasileiro dará força e maior capacidade de pressão. Na frente a dúvida subsiste entre Santa Cruz e Saviola, o paraguaio dá garantias no jogo apoiado e o argentino no contra-ataque. Como provavelmente o Málaga virá numa toada de expectativa o titular deverá ser o ex-benfiquista.

FC Porto vs Equipas espanholas
O FC Porto já perdeu duas finais com equipas espanholas, duas Supertaças Europeias perdidas para o Valência em 2004 e para o Barcelona em 2011. Apesar deste dado negativo, no que toca a provas a eliminar o saldo dos dragões com equipas espanholas é positivo. Em 12 eliminatórias passou por 7 vezes, duas para a Liga dos Campeões (Deportivo em 2004 e Atlético de Madrid em 2009) e 5 para a Liga Europa (Barcelona em 1972, Valência em 1990, Espanhol em 2001, Sevilha e Villarreal em 2011) . Foi eliminado nas restantes cinco vezes, sempre em eliminatórias da Liga dos Campeões (Atlético de Bilbau em 1957, Real Madrid em 1980 e 1988 e Barcelona em 1986 e 1994). Resumidamente, 7-5 em todas os confrontos e 2-5 em eliminatórias da Liga dos Campeões, sendo que na duas últimas eliminatórias passou ambas, aliás no séc. XXI em 5 eliminatórias passou as 5.

Málaga vs Equipas portuguesas
Os espanhóis apenas defrontaram apenas uma vez equipas portuguesas. Foi em 2003, ano em que o FC Porto venceu a Taça UEFA, no qual o Málaga encontrou o Boavista vencendo em casa por 1-0, golo do panamiano Dely Valdés, e perdendo no Bessa, pelo mesmo resultado, com golo de Luiz Cláudio. Nas grandes penalidades os portuenses venceram por 4-1 e rumaram às meias-finais onde foram eliminados pelo Celtic.

Árbitro
O jogo da primeira-mão vai ser apitado pelo inglês Mark Clattenburg. Vai ser o oitavo jogo dirigido na Liga dos Campeões por este árbitro, que este ano já arbitro o Málaga -3 Zenit -0 e o Spartak Moscovo -2 Benfica -1. Uma arbitragem à inglesa, onde o contacto físico é menos penalizado que no resto da Europa. Artigo em vantagemnumerica.pt
 
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Cerezzo

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FC Porto exemplar


O embate
O FC Porto venceu o Málaga por 1-0. Uma partida em que os dragões dominaram de princípio a fim, criaram situações de golo e não permitiram qualquer veleidade ao ataque espanhol. Um exemplo a defender e pacientes a atacar. Os azuis e brancos tentaram pelo meio, pelas alas, de bola parada, de bola corrida, com remates de dentro e fora da área, com diagonais, com perpendiculares, houve de tudo. As tentativas foram muitas, mas não se traduziram em oportunidades claras. O FC Porto rematou 17 vezes, 10 delas à baliza, mas poucos foram os remates verdadeiramente perigosos. O mérito nesse particular vai para o Málaga, uma equipa forte e coesa a defender, não é por acaso que é a defesa menos batida do campeonato espanhol. O único golo do jogo surgiu de uma excelente jogada de Alex Sandro, culminada com um passe magistral para João Moutinho, que encostou o pé direito de primeira fazendo a bola entrar entre as pernas de Willy. Foi o momento alto da partida, que teve muitos outros motivos de interesse.

FC Porto
Vítor Pereira manteve Mangala na equipa e optou por Izmaylov e Varela para os flancos. A única alteração em relação ao último jogo para a liga foi a saída de Atsu para o lugar de Varela. Uma alteração que visava dar maior segurança à equipa, Atsu ainda é muito jovem e ainda está a aprender a posicionar-se nos vários momentos de jogo. Os dragões entraram, e estiveram praticamente todo o jogo, a pressionar à saída da área adversária. Uma pressão asfixiante que não deixou os espanhóis entrelaçarem o seu jogo, as perdas de bola e os passes errados sucediam-se. Helton não fez uma defesa e o Málaga apenas rematou por uma vez, números esclarecedores de um domínio portista, ao qual podemos acrescentar os 62% de posse de bola. Esta foi a toada de jogo durante toda a partida, uma toada gerada de forma colectiva, num jogo maduro, de uma equipa paciente que nunca deixou de ser coesa. De destacar Alex Sandro, está numa forma e com uma confiança incríveis, João Moutinho, é omnipresente definindo todos os timings da equipa, e Jackson Martinez, não marcou mas deu trabalho de sobra à defesa espanhola. Menos bem, não na manobra colectiva mas individualmente, esteve Danilo, envolve-se bem nas movimentações da equipa, posiciona-se bem, é assertivo nas marcações, mas parece que lhe falta confiança, os cruzamentos / passes / remates nunca lhe saíram bem, e foi solicitado diversas vezes. As alterações operadas pelo técnico portista surtiram efeito, a troca de alas deu ao FC Porto outro tipo de alternativas. James dá maior critério no último passe e maior eficiência no remate do que Varela. Perde-se velocidade e profundidade, mas ganha-se no atrás referido. Atsu por Izmaylov resulta exactamente no contrário, mais velocidade, profundidade e menos critério no passe e no remate. Só que o ganês acrescentou ao dragões aquilo que nunca tiveram, velocidade. Com ¾ de jogo cumprido, com o desgaste natural dos jogadores nessa fase da partida, a entrada de Atsu foi como um furacão para aquela defesa. Cada vez que arrancava ninguém o segurava, quando melhorar na decisão será um jogador de nível mundial, 10 milhões de euros de cláusula de rescisão é pouco para um diamante que já não tem muitas arestas para limar. Depois do que vimos, na segunda mão se o FC Porto conseguir pôr em prática o que fez hoje, dificilmente não se apurará.


Málaga
Pellegrini surpreendeu na equipa que foi titular. Apostou em Sanchez em detrimento de Gámez, uma aposta acertada, visto que o espanhol foi o melhor da sua equipa em campo. Um autêntico pronto de socorro defensivo, tanto na lateral como nos auxílios ao centro. Defensivamente esteve a um nível elevado, ofensivamente não existiu, mas isso foi um mal geral da equipa, culpa da pressão portista. No centro da defesa preferiu Weligton a Lugano, o ex-penafidelense também fez um jogo de bom nível, apesar dos problemas causados por Cha Cha Cha. Uma boa escolha, porque apesar de ser um nome menos sonante é um jogador que recorre menos vezes à falta que o uruguaio. No meio campo deixou de fora Camacho optando por Iturra, dois jogadores com características semelhantes, sendo apenas uma opção técnica e não táctica. O que não se pode dizer da inclusão de Toulalan por Duda, aqui sim uma questão estratégica, dar maior solidez ao meio campo retirando-lhe velocidade e criatividade. Com esta opção Isco descaiu mais para a esquerda. Na frente Santa Cruz em vez de Saviola, um jogador fisicamente mais presente, que permitia o futebol directo em caso de asfixia do meio campo, o que sucedeu. Só que o uruguaio também foi apanhado na teia defensiva dos portistas, raramente conseguindo segurar a bola permitindo a subida do meio campo. Quando foi chamado a intervir no jogo, o treinador chileno optou por manter tudo na mesma, trocando apenas jogadores por outros com características semelhantes. Na segunda mão o Málaga terá de arriscar mais, pode não ser desde o início mas em algum momento terá de o fazer, resta saber se o conseguirá. Apesar de jogar em casa e ter um resultado possível de virar, a tarefa dos espanhóis não se afigura nada fácil, principalmente se o FC Porto conseguir manter a mesma eficácia na pressão.
Artigo com o resumo do jogo em vantagemnumerica.pt/news/fc-porto-exemplar/
 

luis_77

RIP 05/12/2013
Cerezzo os "bitaites" estão bons, mas devias de ouvir o que a moderação te diz acerca de começares a postar no sítio certo!

Ajuda a ficar o fórum mais limpo! :fixe:
 
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Cerezzo

Novato
Antevisão da jornada 20

Estoril – Sporting 22.02.2012 20.00
Grande jogo em perspectiva de duas equipas empatadas na classificação, ambas com 22 pontos. Os homens da linha têm demonstrado um ataque mais forte, é a quarta equipa mais concretizadora, enquanto o Sporting é surpreendentemente o pior ataque. Dado o percurso semelhante destas equipas, esta partida poderá servir para determinar quem terá vantagem em caso de igualdade pontual no final do campeonato. Na primeira mão o Estoril arrancou um empate em Alvalade por dois golos, e em casa é a quinta melhor equipa da liga com 4 vitórias, dois empates e 4 derrotas. O Sporting como visitante é a 8ª equipa da competição com 2 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. Com objectivos distintos no início de época, estas duas equipas encontra-se agora a disputar os mesmo lugares. Uma vitória, de quaisquer uma das equipas, será um salto importante rumo à Europa.

Vitória Setúbal – Beira-Mar 23.02.2012 16.00
Um jogo de capital importância para o Beira-Mar, equipa que irá estrear Costinha como técnico. Um jogo que vale bem mais que três pontos, uma vitória dos sadinos deixá-los-á a 8 pontos dos aveirenses e com vantagem no confronto directo. Um empate manterá os cinco pontos de distância, e caso seja sem golos dará primazia ao Setúbal em caso de igualdade. A vitória do Beira-Mar aproximará os aveirenses, poderão inclusive ficar acima da linha de água caso o Olhanense perca, e ganharão vantagem sobre os sadinos no confronto directo, ficando a apenas dois pontos. O Setúbal é a 7ª equipa da liga como visitada, 4 vitórias, outras tantas derrotas e um empate. Como forasteiros o Beira-Mar ocupa a 14ª posição, 2 vitórias, 1 empate e sete derrotas. Uma tarefa muito difícil para Costinha num jogo com um adversário directo. José Mota, em caso de vitória, poderá ter um último terço de campeonato com menos pressão.

Sporting Braga – Vitória de Guimarães 23.02.2012 18.00
O duelo minhoto promete muito. Ambas as equipas têm objectivos díspares mas concretizáveis. Os bracarenses lutam pelo play-off da Liga dos Campeões, neste momento têm 4 pontos de atraso do Paços de Ferreira que se deslocam à Luz, uma provável oportunidade para recuperar pontos. O vimaranenses lutam pela Liga Europa, neste momento ocupam a 7ª posição, e é possível, caso o Benfica vença a Taça de Portugal, o 6º classificado também se poder apurar para as provas europeias. Se o Benfica não triunfar na Taça de Portugal, o Guimarães é o grande favorito a preencher essa vaga, pois disputa a meia-final com o Belenenses. Na 2ª volta os vimaranenses fizeram mais dois pontos (4) que os bracarenses (2), e fora de casa são a 7ª melhor equipa, com 3 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. O Braga como anfitrião é 3ª melhor equipa com 6 vitórias, 1 empate e 3 derrotas. Quem será o vencedor deste duelo que, cada vez mais, se afirma como um dos mais apaixonantes do futebol português.

FC Porto – Rio Ave 23.02.2012 20.15
O líder recebe uma das equipas sensação da prova. Os dragões são a equipa da liga que melhor performance tem em casa, mas devem ter em mente o último jogo caseiro, um empate com o Olhanense. O campeonato está numa fase em que qualquer a perda de pontos pode-se tornar irrecuperável. Além disso, as ausências de Alex Sandro e Mangala podem ter efeito na equipa, são dois dos jogadores em melhor forma e irão criar um vazio no lado esquerdo da defesa. Se o francês será substituído por Maicon, o brasileiro deveria ser substituído por Mangala, é o jogador que tem sido chamado quando Alex Sandro está ausente. Não havendo ambos, a solução poderá ser Quiño, ainda não tem qualquer minuto na liga, ou Atsu, que no FC Porto nunca jogou naquela posição. Duas ausências que irão enfraquecer a equipa, principalmente por serem em simultâneo. O Rio Ave, por sua vez, parece uma equipa talhada para jogar fora, é a 3ª melhor equipa neste ranking, tendo 6 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. Ainda por cima um dos pontes fortes dos vilacondenses são as alas, onde Bebé e Ukra são jogadores de elevada produção e que terão, nesta partida, uma ala esquerda portista enfraquecida. O Rio Ave ocupa a 5ª posição a 2 pontos do Sporting de Braga e a 6 do Paços de Ferreira, com 4 pontos de avanço sobre o Marítimo. A margem de manobra começa a encurtar.

Nacional – Olhanense 24.02.2012 16.00
Uma partida em tudo semelhante à do Vitória de Setúbal com o Beira-Mar, com a diferença que o Olhanense não está numa situação tão dramática. Duas equipas onde já existiram “chicotadas psicológicas”, se bem quem com efeitos distintos. Se no Nacional a despedida de treinador trouxe efeitos positivos, a equipa passou de uma média de 0.8 pontos por jogo com Pedro Caixinha, para 1.2 com Manuel Machado. Nos algarvios a equipa passou de 1.1 com Sérgio Conceição, para 0.5 com Manuel Cajuda. Aliás o treinador de Olhão ainda procura a primeira vitória no campeonato, depois de 3 empates e outras tantas derrotas. Os madeirenses em casa têm um percurso irregular, 2 vitórias, 4 empates e 4 derrotas, enquanto o Olhanense fora tem 1 vitória, 5 empates e 4 derrotas. Uma partida de grande importância, em especial para os algarvios.

Moreirense – Gil Vicente 24.02.2012 16.00
Encontro determinante para o Moreirense neste duelo minhoto. As quatro equipas do Minho defrontam-se todas entre elas nesta jornada. Augusto Inácio poderá nesta partida, em caso de vitória, fazer mais pontos em 4 jogos (9 pontos) do que Jorge Casquilha em 16 (8 pontos). A entrada deste treinador tem sido uma lufada de ar fresco para a equipa de Moreira de Cónegos, obteve duas vitórias em três encontros, o dobro do que a equipa tinha conseguido em 16, apenas uma. Nesta jornada terá a hipótese de confirmar essa subida, podendo mesmo, se tudo se conjugar nesses sentido, abandonar o último lugar, algo impensável há 4 rondas atrás. Para isso terá de vencer, algo que não tem sido muito comum, sendo mesmo a equipa, juntamente com o Beira-Mar, com o pior desempenho em casa, 2 vitórias, 2 empates e 5 derrotas. Para o Gil Vicente uma vitória neste jogo seria um passo firme rumo à manutenção, até porque deixaria um adversário directo nessa corrida a 7 pontos e com vantagem sobre o mesmo, o que equivaleria a 8. O empate, como é óbvio, também vai ao encontro dos interesses gilistas, que mantêm os 4 pontos de avanço e ganham vantagem em caso de igualdade. Uma partida muito importante na luta pela manutenção, que assume carácter mais decisivo para o Moreirense.

Benfica – Paços de Ferreira 24.02.2012 19.15
Jorge Jesus já demonstrou a preocupação que este jogo lhe merece, numa competição onde o Benfica aposta tudo, pelo menos é o que o treinador benfiquista tem repetido inúmeras vezes sempre que há encontros da Liga Europa. Estratégia ou realidade no futuro veremos. Os encarnados irão receber a equipa sensação da prova, o Paços de Ferreira. Um jogo em que o Benfica é favorito, em dois jogos, esta época, com os pacenses obteve outras tantas vitórias. Ambos os jogos foram em campo alheio, o que ainda faz sobressair mais a superioridade benfiquista. No entanto, os últimos dois jogos em casa dos encarnados não deixaram boas indicações, apesar de terem vencido ambas as partidas, a verdade é que o Benfica passou por momentos muito difíceis, com dificuldades para marcar com a Académica e com problemas para não sofrer com o Leverkusen. Há jogadores que revelam algum cansaço, Sálvio é o caso mais flagrante, e outros uma quebra de produção, Enzo Pérez não tem estado no mesmo patamar que esteve no início da liga e Luisão este ano ainda não esteve ao seu melhor nível. De qualquer forma tem existido Lima, que tem disfarçado e bem essas quebras. Os homens da Luz ainda não perderam em casa, é a segunda melhor equipa da liga neste item, com 7 vitórias e 2 empates. Por sua vez, o Paços de Ferreira fora de casa é a 3ª melhor equipa, a par do Rio Ave, com 5 vitórias, 4 empates e apenas 1 derrota, no final da primeira volta no Dragão. Apesar de não ser o objectivo principal, nem sequer secundário, a verdade é que o Paços está numa posição muito favorável, para alcançar o play-off de acesso à Liga dos Campeões. Esta jornada ajudará a definir quem será o principal candidato, se o Sporting de Braga não recuperar pontos nesta ronda, os pacenses têm muita coisa a favor para alcançar o 3º lugar.

Académica – Marítimo 25.02.2012 20.00
O Marítimo luta pela Europa, a Académica pela manutenção. Dois objectivos distintos entre duas equipas, que apenas estão separadas por 5 pontos. Um jogo de capital importância para os estudantes, se vencer abre um intervalo considerável em relação à zona de descida, dando-lhe uma margem de erro confortável para o último terço do campeonato. Só que a Académica em casa não se tem mostrado uma equipa eficaz, apenas duas vitórias em 10 jogos, tendo perdido 4 e empatado 3. Um cartão de visita que permite aos madeirenses acreditar na vitória, até porque fora de casa o Marítimo tem boa prestação, venceu 3 jogos, empatou 2 e perdeu 4. Mais, os madeirenses podem-se chegar ao 5ª lugar, neste momento estão separados por 4 pontos, mas o grau de dificuldade dos jogos das equipas que estão acima de si é grande, dos cinco primeiros quatro defronta-se entre si, só o Braga é que escapa, mas para defrontar o 7º que é o Vitória de Guimarães, num derby minhoto de resultado incerto, tal é a subida dos vimaranenses, mas acima de tudo, a quebra dos bracarenses. Boas perspectivas para quem vencer em Coimbra, o empate não dará vantagem a ninguém, será uma oportunidade perdida para ambas as equipas. in "www.vantagemnumerica.pt"
 
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Cha Cha Cha: do inferno ao céu em pouco mais de 45 minutos

FC Porto
Os dragões venceram mais um jogo em casa, o décimo em 11 jogos, mas tal como na última vez que tinham actuado no Dragão para a Liga, voltaram a dar de avanço. Uma primeira parte ao nível da do jogo com o Olhanense, muito domínio, muita pressão, mas escassas oportunidades. Muita parra e pouca uva. Sem poder contar com Mangala e Alex Sandro, jogaram Maicon, ficou muito mal no golo do Rio Ave, não fez bem o cálculo da trajectória da bola e deixou Braga isolado, e Quiño, o colombiano integrou-se bem na manobra ofensiva e defensiva da equipa, mas pecou e muito nos cruzamentos, onde não acertou um. A partida foi decorrendo e cerca da meia hora, os portistas dispuseram de uma grande penalidade. Uma oportunidade soberana para mexer no marcador, tendo em conta que as situações de golo não abundavam. Jackson Martinez encarregou-se da responsabilidade e… falhou. Tentou um penalti à “Panenka” que lhe saiu pela culatra, muito denunciado para o qual Oblak apenas teve de esperar que a bola lhe chegasse. Como se não bastasse, aos 38 minutos Braga adiantou os vila-condenses no marcador, um lançamento longo de Edimar, ao qual Maicon abordou de forma deficiente o lance, deixando Braga isolado na cara de Helton. Depois a classe do português fez o resto, passando a bola por cima do guarda-redes brasileiro, esperou por Maicon, tirou-o do caminho e tocou a bola para baliza. O Dragão silenciou e pairou no ar o jogo com o Olhanense. O FC Porto reagiu, apercebeu-se da dimensão do que estava a acontecer e ainda chegou ao empate em cima do intervalo. Mais uma grande penalidade e, quando se pensou, que o marcador do castigo máximo mudasse isso não aconteceu. Jackson Martinez voltou a assumir a responsabilidade, como que querendo redimir-se do falhanço anterior, e restabeleceu o empate. Foi um golo que deu tranquilidade para o intervalo. Na segunda parte os dragões trocaram Izmaylov por James e a equipa manteve a mesma toada, com uma variante, aumentou a intensidade. Não pela substituição efectuada, mas pela mudança de atitude. A etapa complementar foi um hino ao futebol, houve um aceleramento no jogo que permitiu mais oportunidades. A partida desenrolou-se num ritmo frenético. Apesar da velocidade a que o encontro se desenrolava os golos não surgiam, o Rio Ave posicionava-se bem e não deixava que a constante pressão que o FC Porto exercia lhe criasse demasiados problemas. Pensava-se que a entrada de Liédson pudesse ser a solução, mas Vítor Pereira optou por Defour no lugar de Lucho. Passou James para o meio e o belga para a ala direita. Uma alteração que surtiu efeito. As oportunidades passaram a ser mais evidentes e o golo da vitória surgiu, através de Jackson Martinez, que recebeu e dominou da melhor forma um cruzamento de James Rodriguez. Mais uma vez a dupla colombiana a fazer a diferença. Até final os dragões continuaram a pressionar e a dominar o jogo, apesar de baixarem a intensidade. Moutinho continua a demonstrar a excelente forma em que está, tal como Otamendi, impecável a defender e sempre pronto a carregar a equipa para o ataque. Outro dos destaques portistas foi Fernando, continua a recuperar bolas como é costume, mas agora já é mais usual vê-lo em terrenos mais adiantados, isto sem perder a eficiência defensiva. Uma vitória saborosa como todas, mas esta com especial destaque, tal a dificuldade que os homens de Vila do Conde criaram.

Rio Ave
Antes de mais, jogadores, técnicos, adeptos e dirigentes devem estar orgulhosos desta equipa. Perderam justamente, tendo em conta a produção ofensiva de cada uma das equipas, mas poderiam ter conseguido outro resultado, tal foi a forma como abordaram o jogo. Soube sofrer a pressão que o FC Porto exerceu, mas nunca baixou os braços, demonstrando sempre que tem processos ofensivos bem sustentados, dos quais nunca abdicou. Criou apenas uma oportunidade de golo, que converteu, e mais 3 ou 4 lances perigosos, mas deixou sempre no ar que a qualquer momento, numa qualquer falha portista os vila-condenses poderiam marcar. Jogadores como Oblak, Edimar, Tarantini, Filipe Augusto, Braga, Bebé e, em especial, Ukra mostraram muito valor. Então Ukra leva-nos a uma questão, será que o português é inferior qualitativamente a Kelvin ou Sebá? Numa altura em que se fala na possibilidade de o FC Porto exercer a opção de compra de Sebá, que se cifra em 5 milhões de euros, não fará mais sentido apostar neste português que pertence aos seus quadros, que foi formado no clube? Para mim essa questão nem se põe, obviamente que Ukra é uma excelente segunda escolha no plantel dos dragões, na minha opinião, melhor desportiva e financeiramente que Sebá. Mas voltando ao Rio Ave, esteve perto de causar uma surpresa no Dragão que, caso acontecesse, se deveria à forma positiva como encararam a partida, não se limitando a tentar abater os pontos fortes do FC Porto, mas também a tentar explorar os pontos fracos. Excelente atitude de uma equipa que pratica um futebol positivo, que vai tendo repercussão na tabela classificativa. Ocupa um lugar europeu e, mantendo esta atitude e este futebol, terá boas possibilidades de o conseguir no final da época. Parabéns a Nuno Espírito Santo que, na primeira época como treinador, está a demonstrar excelentes capacidades, numa equipa com qualidade técnica, táctica e psicológica.
Artigo com o resumo do jogo em http://www.vantagemnumerica.pt/news/cha-cha-cha-do-inferno-ao-ceu-em-pouco-mais-de-45-minutos-/
 
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Messi vs Ronaldo agora para a Taça do Rei

Últimos embates
A Taça do Rei nas últimas três épocas colocou sempre frente-a-frente Real Madrid e Barcelona. Em 2011 a equipa da capital venceu na final por 1-0, em 2012 o Barcelona eliminou o Real nos quartos-de-final e em 2013 encontram-se nas meias-finais. A segunda mão joga-se hoje no Nou Camp, depois de na primeira mão as equipas terem empatado a um golo. Mais um duelo escaldante em perspectiva, num troféu que o Barcelona já ergueu por 26 vezes, enquanto o Real Madrid o levantou por 18. Uma final antecipada e, mais uma oportunidade, para assistir ao confronto Messi vs Ronaldo.

Golos
Aqui está um item em que Ronaldo vence Messi, em quatro partidas disputadas entre ambos para a taça do Rei, Cristiano Ronaldo já fez três golos, inclusive um que deu a vitória na final, enquanto o argentino ainda não se estreou a marcar. Os restantes marcadores do clássico neste século são os franceses Benzema, Varane e Abidal, os espanhóis Puyol, Pedro e Fabregas, e o brasileiro Dani Alves, todos com um golo apontado. De destacar que nos cinco golos efectuados pelo Barcelona, três foram de defesas. Será que é hoje que Messi se estreará a marcar em jogos com o Real Madrid para a Taça do Rei?

Assistências
O argentino pode ainda não ter feito nenhum golo, mas no que toca a assistências Messi é rei. Já fez três passes para golo nas quatro partidas efectuadas, sendo que neste parâmetro Ronaldo ainda não fez nenhuma. No Real Madrid o destaque neste particular vai para Ozil, que já fez duas, enquanto Di Maria, Benzema e Callejón fizeram uma. No Barcelona, além de Messi, só Xavi fez uma assistência, o que não deixa de ser estranho Iniesta ainda não ter nenhuma.
Artigo com todos o artigo completo e os vídeos do Real Madrid contra o Barcelona deste século em http://www.vantagemnumerica.pt/news/messi-vs-ronaldo-agora-para-a-ta%C3%A7a-do-rei/
 
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2º Terço da Liga: Marítimo é a equipa que mais subiu de produção

Comparando a classificação no final do 1º terço do campeonato e a do 2º terço, chegamos à conclusão que o Marítimo foi o clube que mais progrediu. Pedro Martins já tinha avisado que com a saída da Liga Europa a equipa iria fazer um campeonato mais tranquilo, dito e feito. Mas mais equipas subiram de produção o Paços de Ferreira, o Beira-Mar, o Estoril, o Nacional, a Académica e o Moreirense. Mantiveram desempenho igual ao 1ª terço da Liga o FC Porto, o Benfica, o Sporting, o Sporting de Braga e o Vitória de Guimarães. Desceram de produção o Rio Ave, o Gil Vicente e o Olhanense. Em relação à competição marcou-se menos um golo, houve um acréscimo das vitórias, de 51 para 62, e um decréscimo dos empates, de 29 para 18.

FC Porto – Tal como no primeiro terço do campeonato os dragões fizeram 26 pontos, oito vitórias e dois empates. As alterações aconteceram nos golos marcados e sofridos, os portistas marcaram menos três golos e sofreram menos dois. Mantiveram a 1ª posição.

Benfica – Fez um trajecto igual ao dos dragões, sendo que marcou os mesmo 25 golos que já havia feito no 1º terço, mas sofreu mais dois golos, 8. Manteve o 2º lugar.

Paços de Ferreira – A segunda equipa que mais melhorou, entre o primeiro e o segundo terço da liga. Fez 20 pontos, mais cinco que nas primeiras dez jornadas, e menos seis pontos que os líderes. Sofreu os mesmos 9 golos, mas marcou mais um, 14. Subiu da 5ª para a 3ª posição.

Sporting de Braga – Os bracarenses da 11ª à 20ª jornada fizeram o mesmo número de pontos que até à 10ª, 17. Melhoraram nos golos marcados, 24 contra 20, e pioraram nos golos sofridos, passaram de 14 para 16. Na tabela classificativa desceram de 3º para 4º.

Rio Ave – Os vila-condenses foram a equipa que mais desceu de produção. Entre a 11ª jornada e 20ª o Rio Ave fez menos cinco pontos do que até à 10ª jornada. Manteve os golos sofridos, 13, mas diminuiu os golos marcados, passou de 15 para 10. Desceu de 4º para 5º lugar.

Marítimo – A equipa que mais melhorou entre o primeiro terço e o segundo. Fez mais oito pontos, o que se traduziu numa subida de 7 lugares, passou da 13ª para a 6ª posição. Marcou mais oito golos e sofreu menos dois.

Estoril – Os homens da linha subiram dos 12 pontos até à 10ª jornada, para os 13 até à 20ª. Marcaram os mesmos golos, 15, mas sofreram mais um, 15 também. Apesar de terem feito mais um ponto, desceram de 6º para 7º lugar.

Vitória de Guimarães – Os vimaranenses mantiveram a produção alcançada no primeiro terço da liga, 12 pontos. Marcaram mais um golo (11), e sofreram menos 4 (14). Desceram da 7ª para a 8ª posição.

Nacional da Madeira – A equipa de Manuel foi das que melhorou o seu desempenho, passou de 11 para 12 pontos. Marcou menos um golo, 14, mas sofreu menos seis golos, apenas 14. Manteve a 9ª posição.

Vitória de Setúbal – Tal como o Nacional, os sadinos também melhoraram de 11 para 12 pontos. Marcaram os mesmos 11 golos, mas sofreram mais dois, 19. Mantiveram a 10ª posição.

Sporting – A grande desilusão da época, apesar das mudanças constantes de treinador, o Sporting não melhorou do primeiro para o segundo terço do campeonato, fez os mesmos 11 pontos. No que respeita aos golos, marcou mais dois, 11, mas sofreu mais três, 14. Passou de 8º para 11º lugar.

Académica – Mais uma equipa que melhorou, fez mais dois pontos neste segundo terço da liga, passou de 9 para 11. Aumentou o número de golos marcados, de 12 para 15, mas também aumentaram os golos sofridos, passou de 14 para 17. Na tabela classificativa subiu de 14º para 12º.

Gil Vicente – Os homens de Barcelos pioraram de produção, passaram de 10 para 9 pontos. Essa perda fez os gilistas descerem uma posição, de 12º para 13º lugar. Marcaram mais dois golos, 11, mas sofreram mais três, 17.

Olhanense – Os algarvios foram a segunda equipa que mais piorou de produção, fizeram menos três pontos, passaram de 10 para 7-. Marcam menos, de 13 passaram para 8, e sofrem ligeiramente menos, de 16 para 15.

Beira-Mar – Apesar do 15º lugar que ocupa, aliás mantém a posição, os aveirenses fizeram mais um ponto neste segundo terço, de 7 passaram para 8. Marcaram menos três golos, 10, mas também sofreram menos, de 21 passaram para 17.

Moreirense – Os minhotos, apesar não ter repercussões na tabela classificativa, subiram a sua produção, passaram de 7 para 8 pontos. Por incrível que pareça, nos golos pioraram em todos os aspectos, marcaram menos cinco, somente concretizaram sete, e sofreram mais dois, 18.

Artigo com as tabelas de cada terço da Liga em http://www.vantagemnumerica.pt/news/a2%C2%BA-ter%C3%A7o-da-liga%3a-maritimo-e-a-equipa-que-mais-subiu-de-produ%C3%A7%C3%A3o/
 
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Antevisão da 21ª jornada

Paços de Ferreira – Vitória de Setúbal 17.00 02.03.2013
O jogo que abre a jornada 21, uma partida com vários focos de interesse. O Paços, fruto da excelente época que está a fazer, trava uma luta titânica com o Sporting de Braga pelo 3º lugar. Apesar de não ser um objectivo inicial para os pacenses, a verdade é que neste momento não podem nem devem fugir dele. Com a Europa praticamente assegurada, os homens da capital do móvel têm neste jogo a possibilidade de manter a 3ª posição, podendo mesmo aumentar a diferença para o 4º classificado. Tendo em conta este objectivo, tudo o que não passe por uma vitória soará a desilusão. Depois de dois jogos sem vencer, este poderá ser o reencontro com a vitória, sendo que com o Vitória será seguramente.
Os sadinos, que neste momento ocupam uma posição tranquila na tabela, têm a hipótese de garantir neste encontro a permanência. Se o Vitória de Setúbal vencer esta partida fará 26 pontos, restando-lhe depois oito jornadas para assegurar mais dois ou três pontos, isto caso os 26 não sejam suficientes, que até podem ser. Com oito pontos de avanço sobre a linha-de-água, este será um jogo com pouca pressão. Caso empate, será mais um grãozinho rumo à permanência.

Sporting – FC Porto 19.45 02.03.2013
O jogo grande da jornada, um clássico é um clássico independentemente dos lugares que cada equipa ocupa na classificação. Apesar da equipa leonina atravessar uma fase má, a verdade é que noutras fases semelhantes, não tão más quanto esta, os verde-e-brancos conseguiram superar-se e vencar este clássico. Aconteceu com Carlos Carvalhal contra Jesualdo Ferreira em 2010, uma vitória por 3-0, e com Paulo Bento contra o mesmo Jesualdo em 2008, vitória por 2-0. Curioso é que em ambas as partidas Izmaylov marcou. São dados históricos favoráveis ao Sporting, que revelam que uma partida destas vai muito além da classificação de cada um. Os leões têm neste encontro uma das últimas, senão mesmo a última, possibilidade de alcançarem os lugares europeus. Um empate ou uma derrota deixarão a equipa leonina, quase, irremediavelmente longe dessas posições.
Esta é a deslocação mais difícil que o FC Porto tem tido neste século. São os números que o dizem, os dragões têm tido melhor performance na Luz do que em Alvalade no séc. XXI. A equipa não ganha ao Sporting em Lisboa desde a época de 2008/09, e desde 2000 tem menos jogos ganhos do que vencidos, a única equipa com quem isso acontece. Nem Villas-Boas, nem Vítor Pereira conseguiram desfeitear o Sporting em Alvalade, o último a consegui-lo foi Jesualdo Ferreira. Depois de um pouco de história vamos ao presente, a equipa portista, no plano exclusivamente teórico, é favorita. Tem melhores intérpretes, tem melhor jogo colectivo, tem mais experiência e tem mais moral. Mesmo as ausências de Mangala e João Moutinho não lhe retiram favoritismo, se bem que a importância do ex-sportinguista na dinâmica da equipa, faz baixar essas probabilidades. O jogo não é decisivo para o FC Porto, o facto de jogar no Dragão com o Benfica na penúltima jornada dá-lhe uma margem de erro de 3 pontos, tal como aos encarnados, o que por si só tira alguma pressão. Uma vitória será mais uma etapa ultrapassada, um empate ou uma derrota retirará a margem de erro.

Rio Ave – Estoril 16.00 03.03.2013
Dois clubes a fazerem excelentes campeonatos. O Rio Ave, neste momento, encontra-se nos lugares europeus e, pela época que tem feito, tem todas as condições para lutar por esse objectivo. No entanto, é no factor casa que os vila-condenses mais têm falhado, apenas duas vitórias caseiras, Sporting e Nacional, em 10 jogos. Uma pecha que urge rectificar, mas para a qual o Estoril poderá não ser a melhor equipa. Tudo o que não passe pelo triunfo deixará o Rio Ave em maus lençóis, o Marítimo está a um ponto e joga em casa, o Estoril está a quatro pontos e se vencer em Vila do Conde ficará a um ponto, o Vitória de Guimarães também joga em casa e está a cinco pontos. Um jogo de grande importância na redefinição de objectivos, pois a permanência já está assegurada.
Os homens da linha têm nesta partida, a última hipótese de poderem chegar à Europa directamente. Tudo o que não passe por uma vitória ou empate, deixará o Estoril com parcas possibilidades de atingir os lugares europeus. Não é que esse seja um objectivo prioritário, mas o facto da permanência estar praticamente assegurada e a ambição de Marco Silva, perspectivam essa nova meta.

Marítimo – Moreirense 16.00 03.03.2013
Grande jogo em perspectiva. Os madeirenses estão a fazer uma recuperação sensacional, como ontem referia no artigo que compara os dois primeiros terços da Liga, o Marítimo foi a quarta equipa que mais pontos fez nos últimos dez jogos. Alcançou mais 8 pontos do que nas primeiras 10 partidas. Um momento de forma impressionante, que deixa os insulares a um ponto da Europa. Apesar de ter um melhor desempenho fora de portas do que em casa, os madeirenses não vão querer deixar fugir o Rio Ave.
A equipa minhota tem vindo a encetar uma recuperação muito boa com Augusto Inácio. Em quatro jogos, o treinador conseguiu sete pontos, menos um que Jorge Casquilha em 16 partidas. Alma nova na equipa de Moreira de Cónegos que quererá voltar a vencer na Madeira, Inácio estreou-se com uma vitória no campo do Nacional. Com o Beira-Mar com os mesmos pontos, recebe o Benfica, e o Olhanense a dois pontos, recebe o Braga, qualquer ponto obtido nos Barreiros poderá saber a pato.

Gil Vicente – Nacional 16.00 03.03.2013
Jogo de grande importância para o Gil Vicente, apesar de não ser decisivo. Uma vitória permitirá aos gilistas afastarem-se dos lugares de despromoção, podendo encarar as partidas seguintes de uma forma mais tranquila. Tem contra si o facto de fazer menos pontos em casa do que o Nacional fora, o que pressupõe um encontro de dificuldade acima do normal.
Os madeirenses estão, neste momento, numa posição confortável na tabela classificativa, têm mais oito pontos que as equipas que estão nos lugares de despromoção. Qualquer ponto que advenha desta partida, será um acelerar da manutenção, algo que o Nacional tem grandes probabilidades de conseguir.
Beira-Mar – Benfica 19.30 03.03.2013
Difícil a tarefa de Costinha neste segundo jogo como treinador. Não tem a pressão mediática de ter de vencer a partida, mas tem a pressão classificativa. As equipas que estão acima dos aveirenses também jogam em casa, tendo como adversários equipas inferiores ao Benfica, o que pressupõe que, Olhanense ou Gil Vicente ou ambas, possam dilatar a diferença para os comandados de Costinha. Qualquer ponto que pudesse alcançar nesta partida seria ouro sobre azul, porque além do resultado em si, seria um acréscimo moral para a equipa.
O Benfica parte para este jogo como o grande favorito, qualquer resultado que não seja uma vitória soará a desilusão. É também uma oportunidade de alcançar a liderança isolada, o FC Porto tem um jogo de maior grau de dificuldade. Apesar de não ser decisivo para a atribuição do título um resultado que não seja a vitória, convém manter a margem de erro para jogos mais difíceis. De destacar que os encarnados são a melhor equipa fora de casa.

Vitória de Guimarães – Académica 18.15 04.03.2013
Um jogo de grande importância para o Vitória, a Europa ainda está à vista e uma vitória nesta partida manterá esse objectivo real. Se bem que, ao contrário de todos os outros, os vimaranenses ainda têm na Taça de Portugal uma forma de alcançar as competições europeias. Excelente época a de Rui Vitória que tem a manutenção praticamente assegurada, com uma equipa de orçamento reduzido.
Pedro Emanuel ainda não está a salvo da despromoção, apenas cinco pontos o separam dos últimos lugares. De qualquer forma a margem de manobra é razoável, e se conseguir trazer um resultado que não seja a derrota da Cidade Berço, será um passo importante rumo a esse objectivo. Em 9 jogos fora de casa a Académica apenas perdeu três, dois deles no Dragão e na Luz.

Olhanense – Sporting de Braga 20.30 04.03.2013
Jogo de capital importância para os algarvios. Apenas dois pontos separam a equipa de Manuel Cajuda da descida de divisão, pelo que este jogo será de enorme pressão, até porque em sete jogos o treinador algarvio ainda não ganhou nenhum. Tendo em conta as partidas dos seus adversários directos, uma vitória neste encontro poderá servir para dilatar distâncias.
Os bracarenses vêm motivados com o jogo de quarta-feira contra o Benfica, uma partida que lhes permitiu, pela primeira vez, alcançar a final da Taça da Liga. De qualquer modo, este jogo não é menos importante, se a Taça da Liga pode dar honra, o terceiro lugar pode dar dinheiro. Com o Paços de Ferreira a jogar em casa os arsenalistas não poderão facilitar em Olhão. Um ponto separa estas duas equipas, que para o Braga são dois, pois está em desvantagem no confronto directo. in"http://www.vantagemnumerica.pt/news/antevis%C3%A3o-da-21%C2%AA-jornada/" ou http://www.facebook.com/VantagemNumerica
 
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Sporting – FC Porto um clássico é sempre um clássico

Sporting
Os leões estão a fazer a sua pior época de sempre. Terão nesta partida uma réstia de esperança de ainda poderem chegar directamente às provas europeias, algo muito complicado não só pelo adversário, mas também porque os mais directos competidores por este objectivo também jogam em casa, e com equipas difíceis mas mais acessíveis. O factor casa em Alvalade costuma ter peso, mas este ano isso não está a acontecer, em 10 jogos venceu três, empatou três e perdeu 4, tendo uma diferença de golos negativa de 8-10. Números nada condizentes com os pergaminhos do Sporting. A equipa leonina também costuma começar mal as partidas, em 20 encontros chegou ao intervalo a perder 9, empatando 7 e estando a vencer 4, pior só Olhanense e Vitória de Guimarães. Em média os verde-e-brancos estão a vencer 20.5 minutos por jogo, estando estão 27.3 a perder, números que demonstram as decepções dos adeptos, a equipa está mais tempo a perder do que a ganhar. No presente, os números não ajudam o Sporting, mas no passado são profícuos. Não é preciso ir muito longe, neste século a equipa que mais pontos retirou aos dragões foi o Sporting, nem o Benfica conseguiu ser mais eficaz que a equipa leonina, mesmo que consideremos só o período em que Jorge Jesus é treinador do Benfica.

FC Porto
A equipa portista discute neste jogo a manutenção da liderança. Se alguém, que não conheça o futebol português, chegar e olhar para a tabela classificativa, dirá que o 11º classificado recebe o 1º, o que na teoria não será um jogo tão difícil, outros haverá com maior grau de dificuldade. Errado, nenhuma equipa consegue pôr 25 000 adeptos a puxar pela equipa, como tem acontecido com o Sporting, ocupando o clube a posição que ocupa. A história não determina mas tem peso no desenrolar dos encontros. O FC Porto terá, e fá-lo-á de certeza, que encarar esta partida com o respeito que os leões merecem. A equipa dos dragões tem sido superior em todos os aspectos à equipa leonina, fora de casa ainda não perdeu, 6 vitórias e 3 empates, na primeira parte costuma sair dos encontros muitas das vezes já em vantagem, 10 vitórias, 87 empates e duas derrotas, e têm uma média de 45 minutos por jogo a ganhar, a melhor do campeonato. Por sua vez, têm 7 minutos de média a perder por partida, que também é a melhor de todas as equipas. Isto define a consistência portista ao longo da época, está mais tempo a ganhar e menos tempo a perder. O presente pode ser bom conselheiro, mas o passado recente nem por isso, a última vez que o FC Porto venceu em Alvalade foi na época 2008-09, já lá vão 4 anos, e o líder da proeza foi Jesualdo Ferreira. Apesar das fases menos boas do Sporting nas últimas épocas, nem por isso os azuis-e-brancos têm tido melhores desempenhos.

Jesualdo Ferreira
Depois de 4 anos no FC Porto onde foi campeão por 3 vezes e obteve 6 títulos, só Artur Jorge e José Maria Pedroto ganharam mais títulos nos dragões. José Mourinho ganhou os mesmos, mas em menos tempo e com troféus europeus. De qualquer forma, um percurso que está na história do futebol português e do clube que hoje vai defrontar. As equipas de Jesualdo têm como matriz principal a segurança, são equilibradas e fortes defensivamente e muitos fortes no contra-ataque. Neste momento o treinador leonino ainda não conseguiu impor essas ideias, a equipa ainda denota muitas fragilidades nessas áreas. Para este jogo deverão existir alterações, creio que Adrien deveria ser o terceiro elemento do meio campo, a equipa precisa de pressionar e de recuperar a bola, o FC Porto é a equipa da Liga que mais tempo tem de posse de bola. Na defesa manteria a dupla de centrais, Ilori e Dier apesar de inexperientes não têm demonstrado ser inferiores a Rojo, que poderia jogar na esquerda, ficando Joãozinho de fora. Miguel Lopes e Rui Patrício indiscutivelmente titulares na direita e na baliza. No ataque, Van Wolfswinkel no centro apoiado por, aqui residem as dúvidas é onde o Sporting tem mais opções, mas eu optaria por Capel, tem um jogo agressivo e ganha metros com bola, poderá ser útil em momentos de aperto para esticar o jogo. A outra opção recairia sobre Carrillo, não tem merecido muitas oportunidades, o seu desempenho tem estado longe das capacidades que já evidenciou, mas motivado, e estes jogos não precisam de motivação extra, pode ser um quebra-cabeças para a defensiva portista, em especial se atacar pela esquerda, porque se for pela direita terá um Alex Sandro que tem estado intransponível. Seria esta a equipa que utilizaria, maior consistência no meio campo, mais velocidade no ataque e uma defesa menos experiente, mas que não se tem mostrado inferior aquando da utilização dos mais experientes.

Vítor Pereira
Chegou na jornada anterior aos 50 jogos da Liga com um notável percurso, 39 vitórias, 10 empates e uma derrota. Marcou 118 golos e sofreu 29, tem uma média de 2.5 pontos por jogo, o que se traduz numa eficácia de 85%. Números verdadeiramente impressionantes, de um treinador que nem sempre tem sido bem compreendido. A equipa tem como principal característica a posse de bola, tem uma média de 64%, o que lhe permite ter um domínio constante da partida. Ofensivamente alterna o jogo exterior com o interior, sendo que este último tem maior preponderância, os alas procuram o centro do terreno com bastante frequência, acabando por ser os laterais a darem largura ao jogo. Defensivamente pressiona alto com grande intensidade, sufocando e limitando ofensivamente os adversários. É uma equipa muito completa, com linhas próximas e subidas, que tem como principais defeitos alguma falta de velocidade e profundidade. Para hoje o treinador portista não pode contar com Mangala e João Moutinho, ausências de jogadores em elevado nível de forma. Se o francês tem como substituto natural Maicon, já Moutinho causa maiores problemas, dada a sua singularidade no plantel. As notícias dão Defour como o seu substituto, mas eu optaria por Izmaylov. Apesar de não ser a mesma coisa, o russo dentro do plantel é aquele que melhor se assemelha ao português. Com isto avançaria James para a direita mantendo Varela na esquerda, no resto a equipa do costume.
Artigo completo com vídeos das últimas cinco épocas em http://www.vantagemnumerica.pt/news/sporting-fc-porto-um-classico-e-sempre-um-classico/
 
OP
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C

Cerezzo

Novato
Humildade de leão e nervosismo de dragão

Sporting
Em situações normais, empatar em casa com o FC Porto não é um resultado para grandes euforias, mas nas circunstâncias actuais, este resultado é muito moralizador. Os leões vinham de uma série péssima de resultados, na 2ª volta ainda só tinha conseguido quatro pontos em 15 possíveis, o que levava a prever, tendo em conta o momento de ambas as equipas, mais uma derrota. Mas como o próprio Jesualdo Ferreira assumiu, o Sporting foi esperto, assumiu a sua inferioridade e tentou fazer das fraquezas forças. Consentiu o domínio portista, algo que querendo ou não iria acontecer, cedeu liberdade nas faixas, convidando o FC Porto a atacar por aí, fechou a zona interior, local onde os dragões costumam criar mais desequilíbrios. A estratégia revelou-se correcta do ponto de vista defensivo, os dragões tiveram mais bola mas não conseguiram criar muitas situações de golo, muito por mérito da organização defensiva leonina. Ofensivamente a equipa apostou no erro adversário, e por duas vezes poderia ter feito golo através de Van Wolfswinkel, as duas melhores situações do encontro. De qualquer forma foi pouco para uma equipa com a dimensão do Sporting e, que ainda por cima, jogava em casa. O treinador sportinguista mudou o estilo e aforma de jogar, como já foi dito, e a primeira grande alteração foi a aposta de Dier para o centro do tereno, o melhor em campo, dando mais músculo, combatividade e altura ao meio campo. Joãozinho voltou à lateral depois do castigo, exibindo-se de uma forma regular, não permitindo veleidades nem a Varela, nem a Izmaylov, nem a James, uma exibição concentrada de quem luta por uma vaga na equipa na próxima época. Miguel Lopes na direita teve uma actuação semelhante, mas apoiou mais o ataque, em contrapartida teve mais dificuldades com Atsu. No centro da defesa Ilori esteve muito atento a vigiar Jackson e, apesar de não conseguir anular o colombiano, dificultou-lhe sempre os movimentos com uma marcação cerrada mas limpa, não cometendo qualquer falta. O seu companheiro de sector, o argentino Rojo mostrou competência no jogo aéreo, mas dificuldades quando a bola vem rasteira, demonstrando mesmo alguma má leitura de jogo. Rui Patrício completou o leque defensivo, denotando grande concentração e intervindo sempre de forma acertada. Rinaudo no meio campo foi igual a si mesmo, muitas faltas, amplo raio de acção, muita disponibilidade, algo que neste jogo foi muito útil, mas que em outros jogos tem de acrescentar algo mais na construção de jogo da equipa. Outro regresso foi o de Adrien, uma mudança estratégica pois deu maior capacidade de luta, recuperação e marcação em comparação com Labyad, o jogador que andava a desempenhar aquela função. Nas alas o lutador Capel e o desinspirado Labyad ocuparam os lugares, aliás este último soma exibições de fraca qualidade sucessivamente e mantém-se como opção. Na frente o atónito Van Wolfswinkel, muito bem a movimentar-se mas péssimo a finalizar, teve as duas melhores oportunidades do encontro. Do banco veio Bruma, agitou o jogo e criou mais perigo em 30 minutos que Labyad no dobro do tempo. Carrillo entrou para o lugar de Adrien no intuito de dar mais soluções ofensivas, uma substituição que durou cinco minutos, pois Rojo acabaria expulso pouco depois e houve necessidade de reorganizar a equipa. Essa reorganização deu-se com a entrada de Fokobo para o lugar de Capel, mais um para lutar e segurar o resultado nos últimos 15 minutos, cumpriu o que lhe foi pedido. Jogo bem conseguido do Sporting que reconheceu as suas fragilidades e as forças do adversário, preparando-se, especialmente no plano defensivo, de forma competente para este clássico.

FC Porto
Apesar de ser um clássico, esta partida não dava honra nem glória aos portistas. A fase que o Sporting atravessa e o bom momento pelo qual o FC Porto passa, previam uma vitória azul-e-branca e tudo aquilo que não passasse por aí soaria a desilusão. Os resultados dos dragões em Alvalade neste século, demonstravam que historicamente a partida iria ser mais difícil do que o presente augurava, mas como se vive do momento e não do passado as expectativas eram enormes, chegou mesmo a falar-se em goleadas, mas a euforia não é boa conselheira e só serve para despertar os que estão numa posição mais débil. Quanto ao jogo propriamente dito, o FC Porto tinha tido uma grande perda, João Moutinho. Uma ausência difícil de colmatar, como ontem se viu, pois é o gestor de toda a equipa, aquele que acelera e trava todos os movimentos colectivos, que toma as melhores decisões na fase de construção, que torna mais eficaz a pressão sobre o antagonista e, mais do que tudo, a referência para os colegas na hora de aperto, quando a bola não flui é no português que os companheiros depositam a alternativa. Defour foi o eleito para o seu lugar, fez uma exibição normal, não comprometeu em nada o desempenho colectivo, mas não acrescentou aquilo que João Moutinho costuma acrescentar. Na antevisão do jogo tinha referido que o melhor jogador, para desempenhar a função do português, seria Izmaylov e agora reitero por completo essa convicção. Por momentos cheguei a pensar que o russo fosse desempenhar essa função na segunda parte, poupá-lo na etapa inicial para depois o lançar no meio, mas não. O FC Porto está numa situação paradigmática, está no seu melhor momento de pressão, a equipa ganha a bola, por vezes até parece, com relativa facilidade, mas não está a conseguir dar sequência, a esse bom momento defensivo, ofensivamente. Nos jogos com o Olhanense, o Beira-Mar, o Málaga, o Rio Ave e agora o Sporting, os dragões têm uma posse de bola impressionante, mas não conseguem criar grandes situações de golo. Muita parra e pouca uva. Penso que isso se deve à falta de um elemento verdadeiramente desequilibrador no meio campo, as equipas já perceberam onde está o veneno portista e tomaram o antídoto, e como não há ninguém que, individualmente como era o caso de Hulk, quebre esse bloco a equipa ressente-se. Neste momento a equipa exibe um futebol estereotipado, igual em todos os jogos. Domina mas cria pouco. Outra alternativa é apostar mais no jogo exterior, os alas fugirem menos para dentro e procuram mais a linha de fundo, pelos menos a alternância destas duas variáveis iria provocar falhas nos adversários. Uma questão a rever de uma equipa que, ontem, individualmente não teve grandes destaques, o maior será para Helton, que em duas situações muito complicadas brilhou. De resto só Jackson Martinez continuou a um nível semelhante, procurou, segurou e entregou bolas de forma eficiente e virado para a baliza adversária. As substituições não trouxeram nada de novo, Liédson não sei se chegou a tocar na bola, James quis resolver e só complicou e Atsu ainda foi o mais produtivo, trouxe velocidade ao jogo do FC Porto, algo que o Sporting ainda não tinha sentido.
Artigo com o resumo da partida em http://www.vantagemnumerica.pt/news/humildade-de-le%C3%A3o-e-nervosismo-de-drag%C3%A3o/
 
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Cerezzo

Novato
Manchester United vs Real Madrid - Duelo mesmo para quem não gosta de futebol

O jogo
A perspectiva de um grande jogo é o que se espera para a partida desta noite. O Real parte em desvantagem, empate a um golo na primeira mão, mas tem argumentos suficientes para dar a volta. Quem tem Benzema, Higuain, Di Maria, Ozil, Xabi Alonso, Khedira, Sérgio Ramos e, especialmente, Cristiano Ronaldo não tem nada a temer. A possibilidade dos espanhóis marcarem hoje em Old Trafford é mais do que isso mesmo, é uma realidade. Resta saber o que farão os ingleses, quem tem Rooney, Van Persie, Nani, Kagawa, Anderson, Young, Evra, Vidic e Ferdinand não tem de ter receios. Alex Ferguson sabe da vantagem que tem e não quererá dar espaço aos homens mais avançados de Madrid, mas sabe que tem de marcar para passar. É quase impossível um jogo como este ficar 0-0, por mais qualidade que tenham as equipas a defender, os ataques são tão fortes que qualquer meia oportunidade ou qualquer bola parada pode-se traduzir em golo. Mourinho não irá atacar desmesuradamente, mas sabe que tem de marcar. Mais do que um jogo de estrelas, que também o é, será um encontro de equipas, o colectivo irá destacar o indivíduo, mas vencerá quem formar uma equipa melhor.

Alex Ferguson vs José Mourinho
O regresso de Cristiano Ronaldo será um dos pontos fortes do jogo, mas o confronto entre estes dois “monstros” do futebol mundial constituirá o destaque maior. Já se defrontaram por 15 vezes, Ferguson sempre pelo Manchester United, Mourinho pelo FC Porto, Chelsea, Inter de Milão e Real Madrid. Nesses confrontos o português leva vantagem, seis vitórias, dois empates e duas derrotas, as suas equipas marcaram 15 golos e sofreram 9. Em Old Trafford o factor casa nem sempre tem funcionado, sendo o equilíbrio a nota dominante, em seis partidas, duas vitórias para o escocês, outros tantos empates e outras tantas vitórias para o português, ambos têm um score de 7-7. No que toca a partidas a eliminar, o segundo confronto nas três eliminatórias já realizadas foi sempre em Manchester, com Mourinho a liderar com dois apuramentos contra um de Ferguson. Tudo começou em 2004, uma eliminatória dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, quando o FC Porto se deslocou a Inglaterra com uma vantagem de 2-1 e conseguiu um empate a uma bola, um golo apontado por Costinha aos 90 minutos, permitiu a primeira vitória de José sobre Alex em jogos a duas mãos. Em 2005 o duelo voltou-se a repetir, neste caso para meia-final da Taça da Liga inglesa, depois de um nulo na primeira mão, o Chelsea foi vencer a Manchester por 2-1. Mourinho aumentava para 2-0 o confronto individual com Ferguson. Em 2009, já com o português no Inter de Milão, deu-se novo confronto, mais um nulo na primeira mão, mas só que desta feita Ferguson não se deixou iludir, o Manchester venceu em casa por 2-0 passando para os quartos-de-final da Liga dos Campeões. Perante isto, o resultado entre estes dois treinadores ficou em 2-1 e hoje à noite ficaremos a saber, se Ferguson empatará ou se Mourinho dilatará a vantagem neste particular.
Artigo com vídeo promocional do jogo de hoje, vídeos dos confrontos anteriores a eliminar de Mourinho em Old Trafford e vídeo da carreira de ambos os treinadores em http://www.vantagemnumerica.pt/news/manchester-united-vs-real-madrid-duelo-mesmo-para-quem-n%C3%A3o-gosta-de-futebol/
 
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