"Futre só aceitava jogar com o 10"
O treinador inglês publicou um livro que recorda a sua carreira e a páginas tantas o assunto é a passagem de Paulo Futre pelo West Ham.
"Eusébio 10, Maradona 10, Pelé 10, Futre 10, não a porcaria do 16". Mais vernáculo, menos vernáculo esta é a frase atribuída a Paulo Futre no livro de Harry Redknapp, o famoso treinador inglês que coincidiu com o ex-internacional português no West Ham, da Premier League.
A frase tem um contexto: o primeiro jogo de Paulo Futre no clube londrino. Ou melhor, o que deveria ter sido a estreia. Segundo conta Redknapp, faltam 45 minutos para começar o jogo com o Arsenal quando foi chamado para resolver um problema: Futre não aceitava vestir a camisola número 16. "Número 10. Futre 10. Número 10: Milan, Atlético de Madrid, FC Porto, Benfica, Sporting. Futre 10", repetia o craque português num sofrível inglês.
Harry Redknapp tenta apelar ao bom senso. "Não podemos mudar., O jogo está prestes a começar, já demos os números dos jogadores. E tu és o 16. Não fomos nós que escolhemos. Era o número que existia quando chegaste", recorda. Futre não recua. "Paulo veste essa camisola, por favor. Temos um grande jogo. Se não queres usar esse número, sais da equipa".
E Futre não aceitou, recorda Harry Redknapp. No dia seguinte, lê-se no livro, o craque português apareceu para o treino na companhia dos seus advogados para negociar a camisola número 10.
dragaodosdiabos disse:
Que senhorRicardo Rodrigues disse:
"Futre só aceitava jogar com o 10"
O treinador inglês publicou um livro que recorda a sua carreira e a páginas tantas o assunto é a passagem de Paulo Futre pelo West Ham.
"Eusébio 10, Maradona 10, Pelé 10, Futre 10, não a porcaria do 16". Mais vernáculo, menos vernáculo esta é a frase atribuída a Paulo Futre no livro de Harry Redknapp, o famoso treinador inglês que coincidiu com o ex-internacional português no West Ham, da Premier League.
A frase tem um contexto: o primeiro jogo de Paulo Futre no clube londrino. Ou melhor, o que deveria ter sido a estreia. Segundo conta Redknapp, faltam 45 minutos para começar o jogo com o Arsenal quando foi chamado para resolver um problema: Futre não aceitava vestir a camisola número 16. "Número 10. Futre 10. Número 10: Milan, Atlético de Madrid, FC Porto, Benfica, Sporting. Futre 10", repetia o craque português num sofrível inglês.
Harry Redknapp tenta apelar ao bom senso. "Não podemos mudar., O jogo está prestes a começar, já demos os números dos jogadores. E tu és o 16. Não fomos nós que escolhemos. Era o número que existia quando chegaste", recorda. Futre não recua. "Paulo veste essa camisola, por favor. Temos um grande jogo. Se não queres usar esse número, sais da equipa".
E Futre não aceitou, recorda Harry Redknapp. No dia seguinte, lê-se no livro, o craque português apareceu para o treino na companhia dos seus advogados para negociar a camisola número 10.
Lisa Simpson disse:
[SIZE=medium]"Um jogador do FC Porto é como um rei na cidade"[/SIZE]
Antigo futebolista considera que os dragões têm outra pressão na Taça de Portugal, depois de uma temporada abaixo do esperado
O antigo futebolista Paulo Futre considera que o FC Porto joga "muito mais" no clássico de quarta-feira com o Benfica, da segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, para o qual não vê favoritos. "Não há favoritos. Há três anos, o Benfica ganhou 2-0 no Dragão e depois é eliminado em casa. Não há favoritos. Normalmente, quando é uma eliminatória a duas mãos, são duas finais. A primeira mão já foi jogada e está o FC Porto a ganhar 1-0, agora falta a segunda, que é no Estádio da Luz, onde tudo pode acontecer", referiu.
Em declarações à agência Lusa, Paulo Futre lembra que o Benfica tem o campeonato praticamente na mão e está ainda em prova em outras competições, como a Liga Europa, enquanto ao FC Porto resta a Taça de Portugal como grande prova que pode ganhar. "Por isso, talvez o FC Porto jogue muito mais neste jogo da segunda mão do que o Benfica. Mas, como é óbvio, o Benfica também quer ganhar a Taça, que é um troféu que qualquer jogador quer ganhar", disse.
Para o antigo futebolista, que jogou nos dois clubes, o Benfica "já no ano passado tinha" equipa para ganhar tudo e que "teve um mérito tremendo chegar onde chegou: a duas finais e a três jornadas do fim estar com quatro pontos à frente do FC Porto". "Depois, faltou-lhe a estrelinha para ganhar qualquer competição. Eu acho que este ano o Jesus está a fazer mais rotações do que no ano passado, está praticamente a utilizar o plantel todo. O Benfica tem um plantel de grande qualidade. Está praticamente no mesmo nível do ano passado, mas tem de ganhar. O campeonato está quase na mão e depois está nas outras competições, que também pode ganhar", referiu.
Lembrando os clássicos que jogou dos dois lados do campo, Futre diz que é um jogo que se vive da mesma maneira nos dois balneários, embora no FC Porto o ambiente que rodeia estes jogos é diferente. "Não nos podemos esquecer que um jogador do FC Porto é como um rei na cidade. A cidade do Porto vive muito para o clube, enquanto em Lisboa está mais dividido. Talvez o jogador do FC Porto sinta mais pressão do que o do Benfica, pois, quando sai à rua, está a levar com o clássico, não dois ou três dias, mas uma semana, 10 dias antes já está a ouvir tens de ganhar ao Benfica, enquanto no Benfica não é tanto tempo antes", recordou.
Questionado sobre quem preferia que ganhasse na quarta-feira, Futre preferiu dar uma resposta "politicamente correta", lembrando que o FC Porto, no qual jogou entre 1984 e 1987, "foi muito importante" na sua vida, pois aprendeu "tudo o que há para aprender". "Cheguei lá adolescente e saí de lá um homem, fui campeão da Europa. Tive a sorte de o Pinto da Costa estar muito perto de mim, porque eu era muito miúdo e era uma aposta dele e não podia falhar. Foi muito importante para o que viria a ser a minha vida lá fora", referiu.
